Perfil da equipe de enfermagem e percepções do trabalho realizado em uma central de materiais

Authors

  • Thaís Vanessa Bugs Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica, Cascavel PR , Brazil, Enfermeira(o) Residente. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica – CCBS. Cascavel, PR – Brasil., Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Denise de Fátima Hoffmann Rigo Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica, Cascavel PR , Brazil, Enfermeira(o) Residente. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica – CCBS. Cascavel, PR – Brasil., Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Cristina Daiana Bohrer Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica, Cascavel PR , Brazil, Enfermeira(o) Residente. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica – CCBS. Cascavel, PR – Brasil., Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Fabieli Borges Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica, Cascavel PR , Brazil, Enfermeira(o) Residente. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica – CCBS. Cascavel, PR – Brasil., Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Luís Guilherme Sbrolini Marques Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica, Cascavel PR , Brazil, Enfermeira(o) Residente. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica – CCBS. Cascavel, PR – Brasil., Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Raíssa Ottes Vasconcelos Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica, Cascavel PR , Brazil, Enfermeira(o) Residente. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, Programa de Residência em Enfermagem na Especialidade de Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica – CCBS. Cascavel, PR – Brasil., Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Débora Cristina Ignácio Alves UNIOESTE, Colegiado de Enfermagem, Cascavel PR , Brazil, Enfermeira. Doutora em Enfermagem na Saúde do Adulto. Professora Adjunta. UNIOESTE, Colegiado de Enfermagem, CCBS. Cascavel, PR – Brasil., Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-9389.2017.49898

Keywords:

Enfermagem, Esterilização, Autonomia Profissional

Abstract

O estudo teve como objetivo traçar o perfil da equipe de enfermagem da Central de Materiais de Esterilização (CME) de um hospital-escola, identificando os processos de educação continuada desenvolvidos na unidade e as percepções da equipe sobre o processo de trabalho realizado. Método: estudo descritivo de natureza quantiqualitativa. E análise estatística descritiva por meio do programa Excel e R (Windows) versão R-3.1.1, com frequência e percentagem das variáveis e teste qui-quadrado de adesão. A abordagem qualitativa caracterizou-se por questões abertas digitadas em um editor de textos e tratados segundo a técnica de análise temática, com leitura e formação de categorias. Resultados: foram entrevistados 16 profissionais de enfermagem (técnicos, auxiliares e enfermeiros) atuantes no setor. Receberam treinamento ao entrar na CME (50%) e foram capacitados nos últimos dois anos (56%). Quando aos temas que necessitavam de aperfeiçoamento, citam-se: montagem de caixa cirúrgica; limpeza, esterilização, uso de EPIs, entre outros. Nos dados qualitativos foram mencionadas as seguintes categorias: assistência/procedimentos; controle de infecção hospitalar e segurança do paciente; valorização do profissional; déficit de recursos humanos e autopercepçãodo profissional da CME. Os profissionais enfatizaram a sobrecarga de trabalho, déficit de recursos humanos e materiais, falta de valorização pela instituição, entre outros. Conclusão: os resultados revelam a necessidade de apoio a esses profissionais, que reconhecem sua prática como fundamental, porém requerem aprendizado, desenvolvido na forma de educação continuada, tendo em vista a melhoria da saúde do trabalhador. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas envolvendo os profissionais de enfermagem de CME.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 15, de 15 de março de 2012. [citado em 2016 jun. 19]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html

Ministério da Saúde (BR). Organização Pan-Americana da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. 2001. [citado em 2016 jun. 19]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf

Gil RF, Camelo SH, Laus AM. Atividades do enfermeiro de centro de material e esterilização em instituições hospitalares. Texto Contexto Enferm. 2013[citado em 2016 jun. 19];22(4):927-34. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n4/08.pdf

Bittencourt VLL, Benetti ERR, Graube SL, Stumm EMF, Kaiser DE. Vivências de profissionais de enfermagem sobre riscos ambientais em um centro de material e esterilização. REME - Rev Min Enferm. 2015[citado em 2016 jun. 19];19(4):864-70. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/v19n4a06.pdf

Anjos AMC, Oliveira JC. As percepções dos profissionais de enfermagem da central de material e esterilização: uma reflexão sobre a cultura organizacional. Rev Acred. 2016[citado em 2016 set. 13];6(11). Disponível em: http://cbacred.tempsite.ws/ojs/index.php/Acred01/article/view/230/273

Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNEAS. [citado em 2016 set. 08]. Disponível em: http://cnes2.datasus.gov.br/cabecalho_reduzido.asp?VCod_Unidade=4104802738368

Foundation for Statistical Computing. R Development Core Team R: a language and environment for statistical computing. Vienna: R Foundation for StatisticalComputing; 2016.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13ª ed. São Paulo: Hucitec; 2013.

Costa CCP, Souza NVDO, Pires AS. Perfil dos trabalhadores de uma central de material e esterilização: uma análise das características sócio profissionais. J Res Fundam Care. 2016[citado em 2016 set. 13];8(1):3633-45. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3667/pdf_1768

Ouriques CM, Machado ME. Enfermagem no processo de esterilização de materiais. Texto Contexto Enferm. 2013[citado em 2016 jun. 19];22(3):695-703. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n3/v22n3a16.pdf

Silva PSC, Santos MV, Costa CRM. Atuação da enfermagem na central de material e esterilização em um hospital de Teresina. Rev Interd. 2013[citado em 2016 jun. 20];6(3):45-51. Disponível em: http://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/view/92/pdf_43

Possari JF. Centro de material e esterilização: planejamento, organização e gestão. 4ª ed. São Paulo: Iátria; 2010. 166 p

Alves DCI, Lacerda RA. Avaliação de programas de controle de infecção relacionada a assistência à saúde de hospitais do estado do Paraná. Rev Esc Enferm USP. 2015[citado em 2016 set. 24];49:65-73. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-342015000700065&script=sci_abstract&tlng=pt

Souza JS, Sá PC, Nogueira EC. Conhecimento teórico-científico dos profissionais que atuam no centro de material e esterilização no município de Aracaju/Sergipe. Interf Cient Saúde Amb. 2013[citado em 2016 set. 13]; 1(3):47-57. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/index.php/saude/article/view/605/436

Silva MJP, Pereira LL, Benko MA, organizadores. Educação Continuada: estratégica para o desenvolvimento do pessoal de enfermagem. Rio de Janeiro (RJ): Marques Saraiva; 1989

Tipple AFV, Souza TR, Bezarra ALQ, Munari DB. O trabalhador sem formação em enfermagem atuando em centro de material e esterilização: desafio para o enfermeiro. Rev Esc Enferm USP. 2005[citado em 2016 jun. 17];39(2):173-80. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v39n2/07.pdf

Ribeiro JM, Bredt CSO, Santos RP. Central de materiais esterilizados e controle de infecção hospitalar: uma revisão narrativa. Rev Varia Scientia. 2015[citado em 2016 jul. 16];1(2). Disponível em: http://www.e-revista.unioeste.br/pdf/e-revista/v1n2/.pdf

Bernardes LS, Rocha IC, Barboza MCN. A insatisfação profissional dos enfermeiros de um hospital público no centro oeste. J Nurs Health. 2013[citado em 2016 jun 27];3(1):62-73. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Desktop/3506-7762-1-PB.pdf

Martins VMF, Munari DB, Tipple AFV, Bezerra ALQ, Leite JL, Ribeiro LCM. Forças impulsoras e restritivas para trabalho em equipe em um centro de material e esterilização de hospital escola. Rev Esc Enferm USP. 2011[citadoem 2016 jun. 27];45(5). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n5/v45n5a22.pdf

Athanázio AR, Cordeiro BC. Educação permanente a trabalhadores da central de material e esterilização. Rev Enferm UFPE. 2015[citado em 2016 jun. 27];9(6):8758-61. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/7532-74793-1-PB.pdf

Pezzi MCS, Leite JL. Investigação em central de material e esterelização utilizando a teoria fundamentada em dados. Rev Bras Enferm. 2010[citado em 2016 jun. 27];63(3):391-6. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n3/a07v63n3.pdf

Costa CCP, Souza NVDO, Silva PAS, Oliveira EB, Vieira MLC. O trabalho na central de material: repercussões para a saúde dos trabalhadores de enfermagem. Rev Enferm UERJ. 2015[citado em 2016 jun. 17];23(4):533-9. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v23n4/v23n4a16.pdf

Lopes DFM, Silva A, Garanhani ML, Merighi MAB. Ser trabalhador de enfermagem da Unidade de Centro de Material: uma abordagem fenomenológica. Rev Esc Enferm USP. 2007[citado em 2016 jun. 27];41(4):675-82. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n4/18.pdf

Lopes DFM, Silva A, Garanhani ML, Merighi MAB. Ser trabalhador de enfermagem da Unidade de Centro de Material: uma abordagem fenomenológica. RevEscEnferm USP. 2007[citado em 2016 jun. 27];41(4):675-82. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v41n4/18.pdf.

Published

2017-06-05

How to Cite

1.
Bugs TV, Rigo D de FH, Bohrer CD, Borges F, Marques LGS, Vasconcelos RO, Alves DCI. Perfil da equipe de enfermagem e percepções do trabalho realizado em uma central de materiais. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 2017 Jun. 5 [cited 2024 May 26];21(1). Available from: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49898

Issue

Section

Research

Most read articles by the same author(s)

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.