Prevalencia de la Violencia Sexual en Estudiantes en Brasil

Datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2316-9389.2022.38473

Palabras clave:

Delitos Sexuales, Adolescente, Encuestas Epidemiológicas, Brasil, Epidemiología

Resumen

Objetivo: analizar la prevalencia de la violencia sexual entre los estudiantes adolescentes de 13 a 17 años en Brasil. Métodos: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019. Se analizó la prevalencia de abuso sexual y violación y sus respectivos intervalos de confianza del 95% (IC95%) que involucran a estudiantes de 13 a 17 años en Brasil, según sexo, grupo de edad, tipo de institución, agresor, región administrativa de residencia y unidades federadas. Resultados: La prevalencia de los abusos sexuales entre los estudiantes fue del 14,6% (IC95%:14,2;15,1) y de la violación fue del 6,3% (IC95%:6,0;6,6). La mayor prevalencia se dio entre las adolescentes mujeres y en el grupo de edad de 16 y 17 años. El agresor más común para ambos indicadores fue el novio/novia, ex novio, amante o enamorado. Entre los estudiantes que sufrieron una violación, más de la mitad declaró haber sufrido esta violencia antes de los 13 años (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusión: la violencia sexual tiene una alta prevalencia entre los escolares de 13 a 17 años en Brasil, además de que las agresiones son perpetradas principalmente por personas del núcleo familiar y de las relaciones íntimas y afectivas. Es necesario que haya una articulación intersectorial para desarrollar políticas públicas que actúen para enfrentar el problema.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

World Health Organization. INSPIRE: Sete Estratégias para Pôr Fim à Violência Contra Crianças. Genebra: World Health Organization; 2016[citado em 2021 jan. 15]. 106 p. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/33852

Ministério da Saúde (BR). Análise epidemiológica da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, 2011 a 2017. Bol Epidemiol. 2018[citado em 2022 fev. 12];49(27):1-17. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/boletim-epidemiologico-no-27/

Ministério da Saúde (BR). Viva instrutivo 2016: notificação de violência interpessoal e autoprovocada. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2016[citado em 2022 fev. 12]. 92 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/viva_instrutivo_violencia_interpessoal_autoprovocada_2ed.pdf

World Health Organization. Global status report on preventing violence against children 2020[citado em 2022 fev. 12]. Geneva: World Health Organization; 2020. 336 p. Disponível em: https://www.who.int/teams/social-determinants-of-health/violence-prevention/global-status-report-on-violence-against-children-2020

Fundo das Nações Unidas para a Infância. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: UNICEF; 2021[citado em 2022 maio 22]. 56 p. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/16421/file/panorama-violencia-letal-sexual-contra-criancas-adolescentes-no-brasil.pdf

Buss PM, Pellegrini Filho A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis (Rio J.). 2007[citado em 2022 mar. 15];17(1):77-93. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100006

World Health Organization. International Society for Prevention of Child Abuse and Neglect. Preventing child maltreatment: a guide to taking action and generating evidence. Geneva: World Health Organization; 2006[citado em 2022 fev. 12]. 93 p. Disponível em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/43499

Santos MJ, Mascarenhas MM, Rodrigues MP, Monteiro RA. Caracterização da violência sexual contra crianças e adolescentes na escola - Brasil, 2010-2014. Epidemiol Serv Saúde. 2018[citado em 2022 fev. 12];27(2):e2017059. Disponível em: https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000200010

Lawn RB, Koenen KC. Violence against women and girls has long term health consequences. BMJ. 2021[citado em 2022 fev. 12];375:e069311. Disponível em: https://doi.org/10.1136/bmj-2021-069311

United Nations. Transforming our world: the 2030 agenda for sustainable development. New York: United Nations; 2015[citado em 2022 fev. 12]. Disponível em: https://sdgs.un.org/2030agenda

Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PENSE 2019. Rio de Janeiro: IBGE; 2021[citado em 2022 fev. 12]. 162 p. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101852

Cumming G. The news statistics: why and how. Psycho Psi. 2014[citado em 2022 fev. 12];25(1):7-29. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0956797613504966

Garcia LP, Duarte EC, Freitas LS, Silva GM. Violência doméstica e familiar contra a mulher: estudo de casos e controles com vítimas atendidas em serviços de urgência e emergência. Cad Saúde Pública. 2016[citado em 2021 dez. 21];32(4):e00011415.c. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00011415

Felipe J. Representações de gênero, sexualidade e corpo na mídia. Rev Tecnol Soc. 2006[citado em 2022 fev. 12];2(3):251-63. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/2490

Santos MJ, Mascarenhas MM, Malta DC, Lima CM, Silva MA. Prevalence of sexual violence and associated factors among primary school students – Brazil, 2015. Cienc Saúde Colet. 2019[citado em 2022 fev. 12];24(2):535-44. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232018242.13112017

Saffioti HB. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cad Pagu. 2001[citado em 2022 jan. 23];(16):115–36. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-833320010000100007

Balbinotti I. A violência contra a mulher como expressão do patriarcado e do machismo. Rev ESMESC. 2018[citado em 2022 mar. 25];25(31):239-64. Disponível em: https://revista.esmesc.org.br/re/article/view/191

Ceccon RF, Meneghel SN. Iniquidades de gênero: Mulheres com HIV/Aids em situação de violência. Physis (Rio J.). 2017[citado em 2022 ago. 12];27(4):1087-103. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312017000400012

Senado Federal (BR). Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres; 2011[citado em 2022 fev. 12]. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/politica-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres

Mota RS, Gomes NP, Estrela FM, Silva MA, Santana JD, Campos LM, et al. Prevalência e fatores associados à vivência de violência intrafamiliar por adolescentes escolares. Rev Bras Enferm. 2018[citado em 2022 jan. 16];71(3):1022-9. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0546

Schraiber LB, D’Oliveira AL, França I, Berquó E, Bastos FP, Barbosa R, et al. Intimate partner sexual violence among men and women in urban Brazil, 2005. Rev Saúde Pública. 2008[citado em 2022 maio 13];42(suppl. 1):127-37. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000800015

Congresso Nacional (BR). Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União; 1990[citado em 2022 fev. 12]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Ministério da Saúde (BR). Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para Gestores e Profissionais de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2010[citado em 2022 fev. 12]. 104 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf

Lamichhane A, Rana S, Shrestha K, Paudyal R, Malla P, Upadhyaya S, et al. Violence and sexual and reproductive health service disruption among girls and young women during COVID-19 pandemic in Nepal: a cross-sectional study using interactive voice response survey. PLoS One. 2021[citado em 2022 jun. 23];16(12):e0260435. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0260435

Trajano RN, Lyra CV, Sá TY, Gomes AC. Comparison of cases of sexual violence against children and adolescents in the period 2018-2020. Res Soc Dev. 2021[citado em 2022 fev. 12];10(1):e11710111384. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11384

Publicado

2022-12-21

Número

Sección

Investigación

Cómo citar

1.
Prevalencia de la Violencia Sexual en Estudiantes en Brasil: Datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 2022 Dec. 21 [cited 2025 Dec. 24];26. Available from: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/38473

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 4 > >>