A permanência da família no centro de terapia intensiva pediátrica oncológica
percepção da enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20190028Palavras-chave:
Família, Enfermagem Oncológica, Criança, Neoplasias, Unidade de Terapia IntensivaResumo
Objetivo: identificar a percepção da equipe de Enfermagem a respeito dos limites e possibilidades da presença do familiar no cuidado à criança em centro de terapia intensiva pediátrica oncológica. Método: estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, realizado entre setembro e novembro de 2014, com 25 membros da Enfermagem, por meio de entrevista semiestruturada em um centro de terapia intensiva pediátrica oncológica de um hospital público do Rio de Janeiro. Dados submetidos à análise de conteúdo categorial. Resultados: a equipe percebe que, em algumas situações, a permanência do familiar traz dificuldades para o seu trabalho, porém, entende que também é essencial para o cuidado, pois oferece companhia e transmite confiança para a criança. Conclusão: o cuidado compartilhado entre a equipe de Enfermagem e a família representa contínua negociação, troca de experiências e viabiliza o cuidado à criança com câncer no centro de terapia intensiva.
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