Limites da hiperespecialização
Necessidade da macrofilosofia
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2021.35658Palavras-chave:
hiperespecialização, macrofilosofía, dogmatismo disciplinar, interdisciplinar, críticaResumo
Mostramos a necessidade de limitar a hiperespecialização nas ciências e disciplinas acadêmicas. Partimos de cinco exigências básicas do Sapere aude kantiano. Rastreamos a perda da frutífera aliança entre a macrofilosofia e a nova ciência matemática-experimental posterior a Newton. As consequências negativas desta hiperespecialização são exemplificadas pela análise da tripartição entre sociologia, antropologia social e etnografia ou etnologia. Escondeu acriticamente durante décadas o dogmatismo que dividia estaticamente o estudo das sociedades dos ‘Eles’ primitivos e colonizados pela etnologia, etnografia e antropologia social e cultural; em oposição ao 'Nós' dos europeus civilizados e colonizadores que - em contraste - foram estudados pela sociologia. Mostramos que este preconceito disciplinar discriminatório foi tornado invisível pela falta de análise macrofilosófica, crítica e interdisciplinar. Portanto, reivindicamos e defendemos análises 'macro' que deveriam reequilibrar a 'micro' hiperespecialização em todas as ciências e disciplinas.
Downloads
Referências
ARON, Raymond. Las etapas del pensamiento sociológico; Montesquieu, Comte, Marx, Tocqueville, Durkheim, Pareto, Weber, Madrid: Tecnos, 2004.
BERMAN, Marshall. All That Is Solid Melts Into Air:The Experience Of Modernity, New York: Simon & Schuster, 1982.
ELIAS, Norbert. El proceso de la civilización. Investigaciones sociogenéticas y psicogenéticas, México, FCE, 1987.
FERDINARD TÖNNIES, F. Re-ensamblar lo social. Una introducción a la teoría del actor-red, Buenos Aires: Manantial. 2008.
FERDINARD TÖNNIES, F. Comunitat i associació. Barcelona: Edicions 62, 1984.
FOUCAULT, Michel. Las palabras y las cosas, Madrid: Siglo XXI, 1993.
HABERMAS, Jürgen. El discurso filosófico de la modernidad, Madrid: Taurus, 1989.
HARRIS, Marvin. Antropología cultural. Madrid: Alianza, 1990.
JUÁREZ, Octavio Uña. “Reflexiones sobre la formación de la sociología como ciencia” en Sociedad y utopía: Revista de ciencias sociales, ISSN 1133-6706, Nº 28, 2006, págs. 107-134.
KANT, Inmanuel. Filosofía de la historia, México: FCE, 1981.
KUHN, Thomas S. La estructura de las revoluciones científicas, México: FCE, 1977.
KUPER, Adam. The Invention of Primitive Society: Transformations of an Illusion, Routledge, 1988.
LATOUR, Bruno. La esperanza de Pandora. Ensayos sobre la realidad de los estudios de la ciencia, Barcelona: Gedisa, 2001.
MAYOS, Gonçal. "Macrofilosofía y siglo XXI" In BAVARESCO, Agemir; MORAES, Alfredo (Orgs.) Paixão e Astúcia da Razão, Porto Alegre: Editora Fi, 2013,
MAYOS, Gonçal. Macrofilosofía de la Modernidad, Rota: dLibro, 2012.
MAYOS, Gonçal. Macrofilosofia del Estado moderno: Agente y Escenario hegemónico de la Política. Abertura e conferência inaugural del I Congresso Internacional de Ciências do Estado, realizada el 19/10/2020 de las 10:00 a las 12:00 horas con organización de la Faculdade de Direito da UFMG.
SAUL, John Ralston. Los bastardos de Voltaire. La dictadura de la razón en Occidente, Barcelona: Daniel Bello, 1998.
VERMEULEN, Han F. Before Boas. the genesis of ethnography and ethnology in the German Enlightenment. Lincoln & London, University of Nebraska Press, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Gonçal Mayos Solsona
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.