Asamblea popular horizontal de Belo Horizonte
La experiencia de una construcción utópica de la política
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2017.5027Palabras clave:
Asamblea popular, Horizontalidad, Junio de 2013, ProfanaciónResumen
En este artículo, a partir de las prácticas y experiencias de la Asamblea Popular Horizontal de Belo Horizonte, propongo una clave de lectura de su potencial profanador como vertiente posible -utópica- de la realidad política de la ciudad. De este modo, a través de las ideas radicales de construcción popular directa y horizontalidad, ejes orientadores de sus acciones, la asamblea presentó realidades alternativas a la práctica política consagrada en la modernidad por los ideales de representación y jerarquía. A través de caminos complejos, la APH trazó su camino en la historia de la ciudad, a veces acercándose al poder instituido, dialogando con las comprensiones habermasianas, a veces negándolo por completo, dialogando con las comprensiones agambenianas de la política, pero siempre situándose críticamente en la realidad, habiendo reconocido en sí misma su potencial emancipador.
Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. Trad.: Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo editorial 2004.
___________. Profanações. Trad.: Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo editorial 2007.
___________. Entrevista. Concedida ao Jornal Folha de São Paulo em 18 de outubro de 2005.
ALCANTÂRA, Fidélis. Entrevista. Realizada em 17 de junho de 2014. Belo Horizonte, 2014. Entrevista concedida para o projeto de iniciação científica da Faculdade de Direito da UFMG: “A Experiência da Assembleia Popular Horizontal na cidade de Belo Horizonte”.
ÁLVARES, Lucas Parreira. Mapeamento das Assembleias Populares do Brasil no ano de 2013 a partir da perspectiva de “infiltrações modernas”. In: Copa do Mundo e Estado de Exceção: Desvio Autoritário e Resistências Populares na Pátria de Chuteiras, organização de Andityas Soares de Moura Costa Matos. Belo Horizonte: Initia Via, 2016
ASSEMBLEIA POPULAR HORIZONTAL. Página wiki. Disponível em: http://aph-bh.wikidot.com/protect:start. Acesso em 20 de junho de 2016.
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. – 7ª ed. Coimbra: Almedina, 2003.
CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Teoria da constituição. 2ª ed. rev. Belo Horizonte: Initia Via, 2014.
___________. Democracia sem espera e processo de constitucionalização: Uma crítica aos discursos oficiais sobre a chamada “transição política brasileira”. In: Revista anistia política e justiça de transição, v. 2, n. 3, p. 200-229, jan./jun. 2010.
CHUEIRI, Vera Karam de. Existe tal coisa, como uma Constituição radical? Resumos do I Congresso Internacional de Direito Constitucional e Filosofia Política da UFMG, realizado em 2014.
DERRIDA, Jacques. Força de lei. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. 2 vol. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
___________.. Facticidad y validez: Sobre el Estado democrático de derecho. Trad. Manuel Jiménez Redondo. Madrid: Trotta, 1998.
HONNETH, Axel. Luta por Reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2009 (2ª edição).
KOSELLECK, Reinhart. História magistra vitae: sobre a dissolução do topos na História moderna em movimento. In:bKOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Rio de Janeiro: PUC Rio/Contratempo, 2006.
MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. Filosofia radical e utopia: inapropriabilidade, an-arquia, a-nomia. 1ªed. Rio de Janeiro: Via Verita, 2014.
MAYER, Joviano; RENA, Natacha. Jornadas de Junho de 2013 no Brasil: crise urbana e emergência da multidão como novo sujeito político nos marcos da cidade neoliberal.In: Copa do Mundo e Estado de Exceção: Desvio Autoritário e Resistências Populares na Pátria de Chuteiras, organização de Andityas Soares de Moura Costa Matos. Belo Horizonte: Initia Via, 2016.
MORUS, Thomas. Utopia. Prefácio: João Almino; Tradução: Anah de Melo Franco. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 2004.
OMMAR. Entrevista. Realizada em 17 de junho de 2014. Belo Horizonte, 2014. Entrevista concedida para o projeto de iniciação científica da Faculdade de Direito da UFMG: “A Experiência da Assembleia Popular Horizontal na cidade de Belo Horizonte”.
PEREIRA, Rodolfo Viana. Direito constitucional democrático: controle e participação como elementos fundantes e garantidores da constitucionalidade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
ROCHA, Paulo. Entrevista. Realizada em 17 de junho de 2014. Belo Horizonte, 2014. Entrevista concedida para o projeto de iniciação científica da Faculdade de Direito da UFMG: “A Experiência da Assembleia Popular Horizontal na cidade de Belo Horizonte”.
ROCHA, Paulo. Pequeno relato pessoal intransferível sobre o encontro com o Governador Anastasia. Disponível em: http://aph-bh.wikidot.com/wiki:pequeno-relato-sobre-o-encontro-com-o-governador-anasta. Acesso em 28 de setembro de 2015.
VIANA, Igor Campos. Uma estranha tensão entre constituição e democracia: a necessidade de um constitucionalismo para além da modernidade. Revista do Centro Acadêmico Afonso Pena, v. 21, nº1 de 2015.
VIANA, Igor Campos; MAIA, Samuel. As manifestações de junho e o ethos social brasileiro. In: Copa do Mundo e Estado de Exceção: Desvio Autoritário e Resistências Populares na Pátria de Chuteiras, organização de Andityas Soares de Moura Costa Matos. Belo Horizonte: Initia Via, 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Igor Campos Viana
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
1. Os conteúdos dos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seu autor.
2. É permitida a reprodução total ou parcial dos trabalhos publicados na Revista, desde que citada a fonte.
3. Ao submeterem seus trabalhos à Revista os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos (não publicados em qualquer meio digital ou impresso).
4. Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
5. Para fins de divulgação, a Revista poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, etc).
6. A Revista é de acesso público, portanto, os autores que submetem trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito.
7. Constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
8. Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhe garantido o direito à ampla defesa.
9. Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.
