Assembleia popular horizontal de Belo Horizonte

A experiência de uma construção utópica da política

Autores

  • Igor Campos Viana Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2017.5027

Palavras-chave:

Assembleia popular, Horizontalidade, Junho de 2013, Profanação

Resumo

Neste artigo, construído a partir de práticas e vivências na Assembleia Popular Horizontal de Belo Horizonte, proponho uma chave de leitura da sua potencialidade profanadora enquanto um possível lateral – utópico - da realidade política da cidade. Dessa forma, através da radicalidade das ideias da construção popular direta e da horizontalidade, eixos orientadores de suas ações, a assembleia apresentou realidades alternativas ao fazer político consagrado na modernidade pelos ideais de representação e de hierarquia. Por trilhas complexas, a APH traçou o seu caminho na história da cidade, ora aproximando-se do poder instituído, dialogando com compreensões habermasianas, ora negando-o por completo, dialogando com compreensões agambenianas da política, mas sempre colocando-se de maneira crítica à realidade, tendo reconhecido nela mesma o seu potencial de emancipação.

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Biografia do Autor

Igor Campos Viana, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrando da Linha História, Poder e Liberdade do programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Contato: icamposviana@gmail.com

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Publicado

28-07-2017

Como Citar

VIANA, I. C. Assembleia popular horizontal de Belo Horizonte: A experiência de uma construção utópica da política. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 2, n. 1, p. 264–295, 2017. DOI: 10.35699/2525-8036.2017.5027. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e5027. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê