O FIM DA ARTE SEGUNDO BEUYS
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046..15607Palavras-chave:
Joseph Beuys, arte e política, arte do século XX.Resumo
No texto, Michaud discorre sobre o pensamento do alemão Joseph Beuys, o qual é perpassado por conceitos românticos de mito, rito e pela crença inabalável na arte como instrumento de Liberdade, de regeneração da autoconsciência, dos valores espirituais e de reestruturação social. Pontua a indignação do artista diante do estado de crise da civilização européia, no pós-guerra, e da perda da unidade e da hegemonia cultural alemã, com a instauração do nazismo. Por meio do engajamento político, do poder das ideias e de ações estritamente conectadas com a vida e com a história alemã e europeia, caberia aos artistas, conforme Beuys, se envolverem na reconstrução da pátria mítica, livre de conflitos sociais e ideológicos.
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Arquivos adicionais
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- Permissão do Prof. Eric Michaud para publicação da tradução do artigo
- Artigo original "La fin de l'art selon Beuys", de Eric Michaud
- Versão corrigida do artigo: O fim da arte segundo Beuys
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