Prática artística em comunidade indígena Kaingang
Por uma metodologia colaborativa
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2019.16119Palavras-chave:
Arte Contemporânea, Arte Colaborativa, ComunidadeResumo
O projeto artístico DNA afetivo kame e kanhru, prática artística colaborativa em uma comunidade indígena kaingang, é a referência para pensarmos em modos de fazer colaborativos em arte. Assim, o objetivo desse artigo é investigar como essas práticas se constituem. Para isso, baseia-se em discursos de artistas e críticos de arte contemporâneos engajados em práticas artísticas de cunho político e social, tais como Helguera (2011) Kester (2011) e Lacy (1995). Desse modo, busca-se responder as questões: qual é o lugar do artista e sua atuação? Como conceber o tempo dessas práticas e quem é o seu público? Como falar de uma autoria colaborativa e de que forma se apreendem essas práticas a partir do sistema de arte? Como resultado de tais indagações, apresentam-se possibilidades metodológicas no campo da arte colaborativa.
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