Embates da descolonialidade e as pautas (não tão) ocultas dos museus
“A Cor do Brasil” no Museu de Arte do Rio
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2020.19685Palavras-chave:
Arte, Museus, Descolonialidade, “A Cor do Brasil”, Museu de Arte do RioResumo
Em um cenário em que a arte se tornou política, uma questão fundamental se impõe: entender o lugar dessa arte política. Para muitos, os espaços apropriados para a instauração da arte, de qualquer arte, continuam sendo as instituições de arte, em especial o museu e suas exposições, apesar das contradições sociais que norteiam suas políticas e ações. Neste estudo, com base nas incisões descoloniais de Walter Mignolo, Anibal Quijano, Eduardo Viveiros de Castro e Pedro Pablo Gómez, buscamos investigar as complexidades envolvidas na construção e na recepção da mostra “A Cor do Brasil”, realizada no Museu de Arte do Rio entre 2016 e 2017, tendo como pano de fundo os processos da descolonialidade.
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