Fabulação na formação docente

Ser e estar professor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.32804

Palavras-chave:

Fabulação, Formação docente, Artes Visuais, Acontecimento

Resumo

Como Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll), a escrita deste texto convida a arriscar-se por [entre] figuras de linguagem e roteiros fabuladores. Em uma conversa infindável, o texto permeia a invenção para pensar a formação de professores em Artes Visuais, não como representação, mas como uma construção que, longe de um modelo, vislumbra arriscar-se. As histórias ficcionais, transitando entre arte e filosofia, com suas figuras e conceitos, arrastam intensivamente as identidades representacionais presentes na formação docente, aproximando ideias sobre o sentido ser e estar professor. Essa relação paradoxal apresenta-se como uma problemática para a pesquisa que, potencializada pela fabulação e o acontecimento, deseja romper com o primado da utopia representacional que está presente nas formações docentes.

Biografia do Autor

Elaine Schmidlin, UDESC/PPGAV

Professora no Programa de Pós-graduação e no curso de Licenciatura em Artes Visuais do Centro de Artes (CEART) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Possui Pós-Doutorado pelo Instituto de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa; Doutora em Educação, linha de pesquisa Ensino e Formação de Educadores, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Mestrado em Educação, linha de pesquisa Arte Educação, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Graduação pela Escola de Belas Artes (EBA), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro do Grupo de Pesquisa Entre Paisagens UDESC/CNPq, em experimentações com a filosofia da diferença, a arte e a educação, nos seguintes temas: Formação docente e poética; paisagens e experiências docentes, ensino com e sobre arte.

Referências

BORGES, Jorge Luis. O aleph. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

CARROLL, Lewis. Alice: aventuras de Alice no país das maravilhas & através do espelho eo que Alice encontrou por lá. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

DELEUZE, Gilles. Cinema 2: a imagem-tempo. São Paulo: Editora 34, 2018.

DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. São Paulo: Editora 34, 1992.

DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2011.

DELEUZE, Gilles. Exasperación a la filosofía. Buenos Aires: Cactus, 2006.

DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? 3. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.

GALLO, Silvio. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

PEREIRA, Marcos Villela. Estética da professoralidade: um estudo crítico sobre a formação do professor. Santa Maria: Editora UFSM, 2013.

SCARELI, Giovana; FERNANDES, Priscila (org.). O que te move a pesquisar? Ensaio e experimentações com cinema, educação e cartografia. Porto Alegre: Sulina, 2016.

SKLIAR, Carlos. A escuta das diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2019.

Downloads

Publicado

2021-12-13

Como Citar

NUNES, C. R.; SCHMIDLIN, E. Fabulação na formação docente : Ser e estar professor . PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 11, n. 23, p. 387–405, 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2021.32804. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/32804. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Seção aberta