QUANDO AS PALAVRAS SÃO COGUMELOS PODRES: MODOS DE PERCEPÇÃO, INTELIGIBILIDADES, PROCESSUALIDADES

Autores/as

  • Matteo Bonfitto Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil
  • Gisela Dória Universidade de São Paulo (USP), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/2238-2046..15621

Palabras clave:

palavra, ação, colaboração

Resumen

Refletir sobre um processo criativo específico, gerador de uma obra intitulada Palavras Corrompidas é o objetivo primeiro desse texto. Mas ao adentrar no território dos processos criativos através do exercício da escrita, visto aqui como procedimento de ampliação perceptiva, torna-se inevitável um deslizamento, uma ação de recuo. Recuar nesse caso não somente para “ver melhor”, mas sobre tudo para buscar suspender os nossos próprios pressupostos. Assim, o ato da escrita em fluxo não se dissocia aqui do campo investigado, tomando a forma ele mesmo de uma criação,   onde   o   “falar   sobre”   torna-se   também   um   “falar   através”, simultaneamente.   O   fechamento   da   moldura   que   envolve   o   material proposto aqui requer ainda uma consideração: trata-se nesse caso de uma escrita a duas mãos - sendo uma das vozes marcadas pelo uso do itálico -e   portanto,   dois   pontos   de   vista,   duas   lógicas   se   entrelaçaram   em momentos específicos desse artigo/ensaio

Biografía del autor/a

  • Matteo Bonfitto, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil

    Ator-performer. Doutor pela Royal Holloway University of London. Professor Livre-Docente do Departamento de Artes Cênicas da Unicamp.

  • Gisela Dória, Universidade de São Paulo (USP), Brasil

    Bailarina, coreógrafa e atriz. Doutora pelo Instituto de Artes da Unicamp. Atualmente desenvolve uma pesquisa de Pós-Doutorado junto ao Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP.

Referencias

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Publicado

2018-05-27

Número

Sección

Dossiê

Cómo citar

QUANDO AS PALAVRAS SÃO COGUMELOS PODRES: MODOS DE PERCEPÇÃO, INTELIGIBILIDADES, PROCESSUALIDADES. PÓS: Periódico del Programa de Posgrado en Artes de EBA/UFMG, Belo Horizonte, p. 288–301, 2018. DOI: 10.35699/2238-2046.15621. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/15621. Acesso em: 11 mar. 2025.

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