La política sensual

el Teatro del Oprimido y la dimensión estética en las Relaciones Internacionales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2021.31354

Palabras clave:

Estética, Teatro de los oprimidos, Juegos teatrales

Resumen

La creación artística es una actividad humana, basada en la relación del individuo con el todo. A partir de los estudios sobre estética, la ciencia de lo sensible, las emociones,
las sensaciones y la corporalidad se introducen en la producción del conocimiento. En el campo de la política internacional, los estudios sobre estética abarcan alternativas para la percepción y análisis de fenómenos políticos y sociales, en los que las artes pueden ser consideradas elementos de comunicación y expresión. Así, el texto traerá el Teatro del Oprimido (TO) y su aplicación en el Barrio do Rangel, en João Pessoa/PB, para analizar el potencial de las artes en la transformación de conflictos. La investigación se estructura desde un enfoque cualitativo que incorpora la investigación-acción, en particular mediante el uso de la observación participante, como estrategia analítica.

Biografía del autor/a

Sabrina Lima, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Graduada em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e membro do Grupo de Estudos de Paz e Segurança Mundial (GEPASM).

Paulo Kuhlmann, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Professor da graduação e pós-graduação em Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), coordenador do Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais (PPGRI) dessa mesma instituição. Coordenador do Grupo de Estudos de Paz e Segurança Mundial (GEPASM/UEPB) e do Projeto Universidade em Ação (PUA). Membro da Rede de Pesquisa em Paz, Conflitos e Estudos Críticos de Segurança (PCECS) e do Consejo Latinoamericano de Investigación para la Paz (CLAIP). Palhaço social Mancada Obom.

Luan Silva, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutorando pelo Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio), mestre e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Colaborador do Projeto Universidade em Ação (PUA/UEPB), membro do Grupo de Estudos de Paz e Segurança Mundial (GEPASM/UEPB/CNPq) e da Rede de Pesquisa em Paz, Conflitos e Estudos Críticos de Segurança (PCECS).

Citas

BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.

BOON, Richard, PLASTOW, Jane (ed.). Theatre and empowerment: Community drama on the world stage. Cambridge University Press, 2004.

BORGES, Marisa; MASCHIETTO, Roberta Holanda. Cidadania e empoderamento local em contextos de consolidação da paz. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 105, p. 65-84, dez. 2014.

BLEIKER, Roland. The Aesthetic Turn in International Political Theory. Millennium: Journal of International Studies, v. 30, n. 3, p. 509-533, 2001.

CARMO, André. Cidadania em espaços sub (urbanos): o Teatro do Oprimido no Alto da Cova da Moura e no Vale da Amoreira. Revista Sociedade e Estado, v. 33, n. 2, p. 581-603, maio-ago. 2018.

FERREIRA, Marcos Alan Shaikhzadeh Vahdat; MASCHIETTO, Roberta Holanda; KUHLMANN, Paulo Roberto Loyolla (org.). Estudos para a Paz: Conceitos e Debates. São Cristovão/SE: Editora UFS, 2019. p. 13-45.

FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.

FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

GALTUNG, Johan. Violence, peace and peace research. Journal of Peace Research, v. 6, n. 3, p. 167-191, 1969.

GÓMEZ MORENO, Pedro Pablo; MIGNOLO, Walter. Estéticas decoloniales. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas, 2012.

GÓMEZ MORENO, Pedro Pablo. Estéticas fronterizas: diferencia colonial y opción estética decolonial. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas/Universidad Andina Simón Bolívar (Ecuador), 2015.

HOZIC, Aida A. Introduction: The Aesthetic Turn at 15 (Legacies, Limits and Prospects). Millennium: Journal of International Studies, v. 45, n. 2, p. 201-205, 2017.

KOUDELA, Ingrid Dormien. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva, 2007.

KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e jogo: uma didática brechtiana. São Paulo: Perspectiva, 1999.

LECOMTE, Frédérique. Théâtre & Réconciliation. Belgique: La Lettre volée, 2015.

MARCUSE, Herbert. A dimensão estética. São Paulo: Martin Fontes, 1977.

MOUFFE, Chantal. Artistic Activism and Agonistic Spaces. Art and Research, v. 1, n. 2, p. 1-5. 2007.

PUREZA, José Manuel; CRAVO, Teresa. Margem crítica e legitimação nos estudos para a paz. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 71, p. 5-19, jun. 2005.

PUREZA, José Manuel. O desafio crítico dos Estudos para a Paz. Relações Internacionais, v. 32, p. 5-22, 2011.

RANCIÈRE, Jacques. A estética como política. Devires, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 14-36, jul.-dez. 2010.

RODRIGUES, Sérgio Murilo. Marcuse: O problema da emancipação e a dimensão estética. Sapere Aude, Belo Horizonte, v. 6, n. 11, p. 225-243, 2015.

SANCTUM, Flávio. Estética do oprimido de Augusto Boal: uma odisséia pelos sentidos. 2011. 129 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Arte) – Instituto de Arte e Comunicação Social, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2011.

SHANK, Michel; SCHIRCH, Lisa. Strategic Arts Based Peacebuilding. Peace & Change, v. 33, n. 2, p. 217-242, 2008.

SHEPHERD, Laura J. Aesthetics, Ethics, and Visual Research in the Digital Age: ‘Undone in the Face of the Otter’. Millennium: Journal of International Studies, v. 45, n 2, p. 214-222, 2017.

SOEIRO, José. Um ensaio da revolução: Teatro do Oprimido, teoria crítica e transformação social. Rio de Janeiro: Instituto Augusto Boal, 2012.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1963.

SPOLIN, Viola. O fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2001.

STEELE, Brent J. Recognising, and Realising, the Promise of The Aesthetic Turn. Millennium: Journal of International Studies, v. 45, n. 2, p. 206-2013, 2017.

TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e pesquisa, v. 31, n. 3, p. 443-466, 2005.

VIERA DE JESUS, Diego Santos; TÉLLEZ, Cláudio Andrés. Concerto Para Nenhuma Voz? Arte e Estética no Estudo das Relações Internacionais. Revista Eletrônica Examãpaku, v. 7, n. 3, p. 57-78, set.-dez. 2014.

Publicado

2021-12-13

Cómo citar

LIMA, S.; KUHLMANN, P.; SILVA, L. La política sensual : el Teatro del Oprimido y la dimensión estética en las Relaciones Internacionales . PÓS: Periódico del Programa de Posgrado en Artes de EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 11, n. 23, p. 358–386, 2021. DOI: 10.35699/2237-5864.2021.31354. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/31354. Acesso em: 2 jul. 2024.

Número

Sección

Artículos - Sección abierta