Otras “encruzas” para el arte público
elementos de cosmovisiones amerindias y afrodiaspóricas en el entrelazamiento entre temporalidades alternativas, comunidades con multiplicidades y diferentes enseñanzas
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-2046.2023.46037Palabras clave:
Arte público, Encrucijadas, Cosmovisiones amerindias, Pensamiento afrodiaspórico, EnseñanzaResumen
El artículo busca ampliar las formas de pensar el campo del arte público en las últimas dos
décadas en suelo brasileño. Normalmente el debate se basa en bibliografías extranjeras,
con ejemplos de proyectos artísticos que se desarrollan en un tipo de espacio público
diferente del que encontramos en Brasil. Por un lado, la idea de nación presenta
marcadores de colonización aún muy presentes (blancura, sexismo, cisgenerismo,
heteronormatividad), que buscan aniquilar las diferencias, pero que están en colapso. Por
otro lado, las cosmovisiones amerindias y afrodiaspóricas presentes en este territorio
pueden aportar otras perspectivas y caminos para llevar esta encrucijada en nuevas direcciones. Aprender con las personas trans, en las luchas interseccionales, con las enseñanzas de los terreiros, en la cultura Queer/Cuir, con la circularidad de las diversas rodas, para poder revisar conceptos como site specific o community based-art. Finalmente, se relata brevemente un proceso de enseñanza con la profesora Japira Pataxó en las clases de los cursos de Artes de la UFSB, en Porto Seguro, Bahia.
Citas
ARDENNE, Paul. Un arte contextual: creación artística en medio urbano, en situación, de
intervención, de participación. Múrcia: CENDEAC (Centro de documentación y estudios avanzados
de Arte Contemporáneo), 2006.
ASSIS, Dayane N. Conceição de (Nzinga Mbandi). Interseccionalidades. Salvador: UFBA: Instituto de
Humanidades, Artes e Ciências: Superintendência de Educação a Distância, 2019. 57 p.: il.
BISHOP, Claire. A virada social: colaboração e seus desgostos. Revista Concinnitas, ano 9, v. 1, n. 12,
jul. 2008. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/concinnitas/article/view/
/16284. Acesso em: 20 mar. 2023.
BOURRIAUD, Nicolas. Estética relacional. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2006. 144 p. Primeira
edição de 1998.
_______. Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo. Tradução de Denise
Bottmann. São Paulo: Martins Fontes, 2009. (Coleção Todas as artes). Primeira edição de 2004.
BLANCO, Paloma et al. (org.) Modos de hacer: arte crítico, esfera pública y acción directa.
Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2001.
CAPOEIRA ALTO ASTRAL. Volta ao Mundo. Disponível em:
https://capoeiraaltoastral.wordpress.com/sobre-capoeira/volta-ao-mundo/. Acesso em: 29 mar.
CASTRO, Eduardo Viveiros de. Os involuntários da pátria. ARACÊ: Direitos Humanos em Revista, ano
, n. 5, fev. 2017.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. Tradução de Ephraim Ferreira Alves.
ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
COELHO, Amanda Oliveira; ALVES, Fariza Barreto; CABEÇA, Mariana Mendonça. Guia de
reconhecimento sobre branquitude: educando para a diversidade. Bauru: Universidade Estadual
Paulista: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, 2020.
CONDURU, Roberto. Arte afro-brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, 2007.
CUNHA JUNIOR, Henrique. Ntu. Revista Espaço Acadêmico, v. 9, n. 108, p. 81-92, maio 2010.
DELUCA, Naná; PASSOS, Úrsula. Regime heteronormativo e patriarcal vai colapsar com revolução
em curso: entrevista com Paul B. Preciado. Folha de São Paulo, São Paulo, Caderno Ilustríssima, 16
jan. 2021. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2021/01/regimeheteronormativo-e-patriarcal-vai-colapsar-com-revolucao-em-curso-diz-paul-preciado.shtml.
Acesso em: 23 mar. 2023.
ESBELL, Jaider. Arte indígena contemporânea e o grande mundo. Revista Select. Postado em 22 jan.
Disponível em: https://select.art.br/arte-indigena-contemporanea-e-o-grande-mundo/.
Acesso em: 22 mar. 2023.
FIOCRUZ. Projeto Sankofa discute as questões e relações étnico-raciais. Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas da Fiocruz. Publicado em 10 out 2018. Disponível em:
https://portal.fiocruz.br/noticia/projeto-sankofa-discute-questoes-e-relacoes-etnico-raciais. Acesso
em: 23 mar. 23.
FERVENZA, Hélio. Considerações da arte que não se parece com arte. Revista PORTO ARTE: Revista
de Artes Visuais, Porto Alegre, v. 13. n. 23. p. 73-83, 2005. Disponível em:
https://seer.ufrgs.br/PortoArte/article/view/27922. Acesso em: 26 abr. 2023.
GONÇALVES, Mônica Hoff. Reflexões contrapedagógicas: desaprender e incendiar não são coisas
que se pode separar. Poiésis, Niterói, v. 20, n. 33, p. 41-54, jan./jun. 2019.
IGNACIO, Julia. O que é interseccionalidade. Politize! Publicado em 20 nov 2020. Disponível em:
https://www.politize.com.br/interseccionalidade-o-que-e/. Acesso em: 20 mar. 2023.
KESTER, Grant H. Colaboração, arte e subculturas. In: HARA, Helio (org.). Caderno Videobrasil 02 -
Arte Mobilidade Sustentabilidade. São Paulo: Associação Cultural Videobrasil: SESC-São Paulo,
Disponível em: http://www.sescsp.org.br/sesc/videobrasil/vbonline/bd/index.asp?
cd_entidade=483578&cd_idioma=18531. Acesso em: 30 abr. 2008.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
KWON, Miwon. Um lugar após o outro: anotações sobre Site Specificity. Tradução: Jorge Menna
Barreto. October 80, MIT Press, 1997.
LACY, Suzanne. Mapping the Terrain: New Genre Public Art. Seattle: Ed. Bay Press, 1995.
LADDAGA, Reinaldo. Estética de la emergência: la formación de otra cultra de las artes. Buenos
Aires: Adriana Hidalgo, 2006.
MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro:
Cobogó, 2021. (Coleção Encruzilhada).
MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.
NASCIMENTO, Elisa Larkin. O simbolismo dos adinkra. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin; GÁ, Luiz Carlos
(org.). Adinkra: sabedoria em símbolos africanos. 2. ed. Rio de Janeiro: Cobogó: Ipeafro, 2022. p. 18-
NIEMEYER, Casa. Arte e História da Arte (?). Medium. Publicado em 11 ago. 2020. Disponível em:
https://medium.com/@casaniemeyer/arte-e-hist%C3%B3ria-da-arte-8fcd68e301bf. Acesso em: 20
mar. 2023.
PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da. Pistas do método da cartografia:
pesquisa-intervenção e produção de subjetividades. Porto Alegre: Sulina, 2012.
PRECIADO, Paul B. Transfeminismo. São Paulo: n-1 edições, 2018.
OXALÁ, Pai Paulo de. Oríkì's, As evocações Poderosas dos Orixás. Jornal Extra. 28 fev. 2013.
Disponível em: https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/pai-paulo-de-oxala/orikis-asevocacoes-poderosas-dos-orixas-7696192.html. Acesso em: 29 jun. 2023.
RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Pólen, 2019. (Coleção Feminismos Plurais).
RIBEIRO, Katiúscia. O futuro é ancestral. Le Monde Diplomatique Brasil. 19 nov. 2020. Disponível em:
https://diplomatique.org.br/o-futuro-e-ancestral/. Acesso em: 22 jan. 2023.
ROLNIK, Suely. Alteridade a céu aberto: o laboratório poético-político de Maurício Dias & Walter
Riedweg. In: Posiblemente hablemos de lo mismo, catálogo da exposição da obra de Mauricio Dias
e Walter Riedweg. Barcelona: MacBa (Museu d’Art Contemporani de Barcelona), 2003.
RUFINO, Luiz. Batalha contra o desencanto: a encruza como chegada. Revista Cult. Dossiê Filosofia e
Macumba. São Paulo, ano 2, n. 254, fev. 2020. São Paulo: Bregantini, 2020.
SALAMI, Sikiru. Poemas de Ifá e Valores de Conduta Social entre os Yorubá na Nigéria. 1999. Tese
(Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 1999.
SANTANA, Antônia Braz. Saberes dos matos Pataxó. Organização de Ana Boross Queiroga Belizário,
Victor André Martins de Miranda. Belo Horizonte: Teia dos Povos: Piseagrama, 2022.
SIMAS, Luiz Antônio; RUFINO, Luiz; HADDOCK-LOBO, Rafael. Arruaças: uma filosofia popular
brasileira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. 200 p.
SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.
SZTUTMAN, Renato. Encontros: entrevista com Eduardo Viveiros de Castro. Apresentação de
Guilherme Zarovs. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2007.
TRINDADE, Azoilda Loretto. Valores civilizatórios afrodiaspóricos. In: BRANDÃO, Ana Paula. Saberes
e fazeres, v. 1: modos de Ver. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2006. p. 97-100. Disponível
em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2011/06/Caderno1_ModosDeVer.pdf. Acesso
em: 29 jun 2023.
TURINO, Célio. Quando a rebeldia ancestral é transmitida. Outras palavras. Disponível em:
https://outraspalavras.net/descolonizacoes/quando-a-rebeldia-ancestral-etransmitida/. Acesso em:
abr. 2023.
WRIGHT, Stephen.A delicada essência da colaboração artística. Tradução de Marcelo Wasem. PÓS:
Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da EBA/UFMG, v. 10, n. 20, p. 282-304, nov. 2020.
Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/20687/. Acesso em:
mar. 2023.
WASEM, Marcelo. Desejos, imprevistos e improvisos no projeto Rádio Interofônica #5. Global Brasil
Revista Nômade. Rio de Janeiro: Ponto de Mídia Livre, 2012. p. 19. (v. 1).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Marcelo Simon Wasem
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.