Sobre arte, técnica y tiempo

ritxòkòs

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35699/2238-2046.2024.48682

Palabras clave:

Ritxòkòs, Karajá, naturaleza

Resumen

Los ritxòkòs, estatuas de cerámica de los alfareros de la etnia Karajá, son una figura Inỹ de “naturaleza al unísono”, con capacidad inventiva, creada sin ningún vínculo con el tiempo cronológico de los tori. El objetivo es argumentar que ritxòkòs es una técnica entrelazada por tres niveles cosmológicos: cielo, tierra y agua. La metodología utilizada es de carácter cualitativo, exploratorio-observativo-descriptivo, y se basa en una revisión de la fortuna crítica de la investigación etnográfica realizada por Sandra Campos (2007) y Chang Whan (2010). Los conceptos de “descolonial”, “tiempo” y técnica fueron revisados en las obras de Leda Martins y Nêgo Bispo y otros, y los conceptos de agencia y técnica, respectivamente, em las obras de los pensadores Alfred Gell (2018) y André Leroi-Gourhan (1984). Tras la investigación, se confirmó que la producción estética se entrelaza en las relaciones cotidianas, en el tiempo prolongado de producción y en la no subjetividad de los alfareros, y que muñeca no es el mejor término para hablar de ritxòkòs, ya que se trata de un nombre tori, entre otros.

Citas

CAMPOS, Sandra M. C. de la Torre Lacerda. Bonecas Karajá: modelando inovações, transmitindo tradições. 2007. 153 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais e Antropologia) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.

CÂNDIDO, Manuelina Maria Duarte; ROCHA, Bárbara Freire Ribeiro. Presença Karajó: biografías e biofilia em uma investigação sobre cultura material. ACENO: Revista de Antropologia do Centro-Oeste, v. 8, n. 16, p. 293-306, 2021.

FARIAS, Joana Silva de. Modelando parentes: sobre as redes de relações da ritxo[k]o entre os Karajá. 2014. 168 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

FENELÓN COSTA, Maria Heloísa. A arte e o artista na sociedade Karajá. Brasília: Fundação Nacional do Índio, 1968.

FUNARTE. Fundação Nacional de Arte. Instituto Nacional de Artes Plásticas. (Catálogo). Coleção Museus Brasileiros, nº 4. Museu Paraense Emílio Goeldi. Rio de Janeiro: Funarte, 1981.

GELL, Alfred. Arte e agência: uma teoria antropológica. São Paulo: Ubu, 2018.

HOYUELOS, Alfredo. A estética no pensamento e na obra pedagógica de Loris Malaguzzi. São Paulo: Phorte, 2020.

IPHAN. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil). Sistema Eletrônico de Informação – SEI. Processo nº 01450.005542/2010-13: Processo de Registro – Bem Imaterial: Bonecas Karajá como patrimônio cultural brasileiro. Data de registro: 9 de abril de 2010. Brasília, DF, 25 de janeiro de 2012. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1190/bonecas-karaja-novo-patrimonio-cultural-brasileiro. Acesso em: 10 jul. 2023.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Plataforma virtual com acervo relativo a povos indígenas, populações tradicionais e meio ambiente. 2023. Disponível em: https://acervo.socioambiental.org/index.php/sobre. Acesso em: 10 jul. 2023.

LEROI-GOURHAN, André. Evolução e técnicas: o homem e a matéria. Lisboa: Edições 70, 1984. (v. 1).

MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.

MAUSS, Marcel, Introducción a la Etnografia. 2a ed. Madrid: Ediciones Istmo, 1974.

IPHAN. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil). Parecer nº 41/2011/CGIR/Dpi/Iphan. Processo nº 01450.005542/2010-13, referente ao Registro do Ofício e dos Modos de Fazer as Bonecas Karajá. Brasília, DF, 25 de janeiro de 2014. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1190/bonecas-karaja-novo-patrimonio-cultural-brasileiro. Acesso em: 19 dez. 2022.

PELBART, Peter Pál. O tempo não reconciliado: imagens de tempo em Deleuze. São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 1998.

PELBART, Peter Pál. Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2003.

PELBART, Peter Pál. Tempos de Deleuze. Revista Limiar: Filosofia, Invenção e Arte, v. 8, n. 15, p. 107-123, 2021. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/12567. Acesso em: 20 set. 2023.

RIBEIRO, Berta G. Dicionário do artesanato indígena. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1988.

STIEGLER, Bernard. Reflexões [não] contemporâneas. Organização e tradução: Maria Beatriz Medeiros. Chapecó: Argos, 2007.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem; e outros ensaios de Antropologia. São Paulo: Ubu, 2017.

WHAN, Chang. Ritxoko: a voz visual das ceramistas Karajá. 2010. 205 f. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

Publicado

2024-04-01 — Actualizado el 2024-05-13

Versiones

Cómo citar

MACIEIRA, C. Sobre arte, técnica y tiempo: ritxòkòs. PÓS: Periódico del Programa de Posgrado en Artes de EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 30, p. 163–179, 2024. DOI: 10.35699/2238-2046.2024.48682. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/48682. Acesso em: 17 may. 2024.

Número

Sección

Dossiê