Arquivos digitais em dança
Interrogando e construindo memórias coreográficas
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2019.15729Palavras-chave:
Dança, Arquivos Digitais, História da DançaResumo
O artigo tem por objetivo refletir sobre a criação e manutenção de arquivos digitais em dança no Brasil, buscando compreender os procedimentos de documentação e arquivagem, bem como interrogando sobre os usos e finalidades de tais arquivos. São examinados projetos desenvolvidos na Europa, na América do Norte e no Brasil. Por dar visibilidade à dança em suportes tecnológicos e midiáticos facilmente acessíveis, os arquivos digitais podem favorecer a formação de novos públicos e contribuir para a construção de memórias da cena brasileira, expandindo a compreensão do papel cultural desempenhado pelas dança no Brasil.
Referências
ALVESSON, M.; SKÖLDBERG, K. Reflexive Methodology: New Vistas for Qualitative Research. London: Sage, 2001. BERNARD, M. De la créatrion choregraphique. Pantin:Centre national de la danse, 2001. DANTAS, M. F. Desejos de memória: procedimentos de recriação de coreografias de Eva Schul. Cena, n. 2, p. 3-27, 2012. DELAHUNTA, S.; SHAW, N. Z. Constructing Memories: Creation of the choreographic resource. Performance Research, vol. 11, n. 4, p. 53-62, 2006. DELAHUNTA, Scott; WHATLEY, Sarah. Choreographic Documentation. International Journalof Performance Arts and Digital Media, vol. 9, n. 1, p. 3-5, 2013. <https://www.tandfonline.com/toc/rpdm20/9/1>. Acesso em 11/01/2015. DELAHUNTA, S. Dance Becoming Data: Version Two. In: S. ELLIS; H. BLADES; C. WAELD.(Orgs.). A World of Muscle, Bone & Organs: Research and Scholarship in Dance, p. 333-357. Coventry: C-DaRE, 2018. Disponível em: <https://www.coventry.ac.uk/PageFiles/276435/AWofMBandO.pdf>. Acesso em: 12 jun. 2018. DERRIDA, J. Archive Fever: A Freudian Impression. Diacritics, v. 25, n. 2, p. 9-63, 1995. FONTANA, F. S. O que existe de permanente no reino do efêmero – os arquivos pessoais e o patrimônio documental do teatro. Sala Preta, v. 17, n. 2, p. 11-25, 2017. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/139513>. Acesso em: 15 fev. 2018. FORTIN, S.; GOSSELIN, P. Considerações metodológicas para a pesquisa em arte no meio acadêmico. Art Research Journal, v. 1, n.1, p. 1-17, 2014. FRANKO, M. Writing for the Body: Notation, Reconstruction and Reinveintion in Dance. Common Knowledge, v. 17, n. 2, p. 321-334, 2011. HACHIMURA, K. et al. A Tool for Reproducing 3D body motion from Recorded Image Sequence of Traditional Dance. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON INFOMATION TECHNOLOGY – APPLICATION, 2002, Bathurst, Austrália. Anais... 2002. HASEMAN, Brad. Manifesto pela Pesquisa Performativa. In Resumos do Seminário de Pesquisas em Andamento PPGAC/USP, v. 3, 1, 2015. JESCHKE, C. Cânone e desejo: sete abordagens para palestras/performances histório-coreográficas. Sala Preta, vol. 12, n. 12, p. 4-12, 2012. IRWIN, Rita L; SPRINGGAY, Stephanie: a/r/tografia como forma de pesquisa baseada na prática. In: DIAS, Belindson; IRWIN, Rita L.(Orgs). Pesquisa educacional baseada em arte: a/r/tografia. Santa Maria: editora da UFSM, 2013. KIM, E. S. ChoreoSave: A Digital Dance Preservation System Prototype. Anais do Encontro Anual The Information Association for the Information Age (ASIST). New Orleans, 2011. Disponível em https://www.asis.org/asist2011/proceedings. Acesso em 12/11/2014. LEPECKI, A. The Body as Archive: Will to Re-enact and the Afterlives of Dances. Dance Research Journal, vol. 42, n. 2, p. 28-48, 2010. MAIN, L. The Dances of Doris Humphrey: Creating a contemporary perspective through directorial interpretation. Dance Research, vol. 23, n. 2, 2005. Disponível em: <http://www.dorishumphreyfoundationuk.co.uk/archive/>. Acesso em: 25 abr. 2010. MARINI, F. Performing Arts Archives: Dynamic Entities Complementing and Supporting Scholarship and Creativity. Theatre History Studies, n. 28, p. 27-34, 2008. Disponível em: <https://muse.jhu.edu>. Acesso em: 30 jun. 2018. NAUGLE, L.; CRAWFORD, J. Dança e performance digital mediada por telepresença e métodos telemáticos. Revista Eletrônica MAPA D2, vol. 1, n.1, 2014. Disponível em http://www.portalseer.ufba.br./index.php/mapad2/article/view/10097/7228. Acesso em 15/11/2014.
PICON-VALLIN, B. Um museu para o Teatro. Pitágoras 500, v. 2, n. 2, p. 115-127, 2012. Disponível em: <https://muse.gooo.gl/fW9KAv>. Acesso em: 10 maio 2018. SPANGHERO, M. Tecnologia para entender dança: as notações coreográficas. Moringa, v. 2, n. 1, p. 71-80, 2011. TAYLOR, D. The Archive and the Repertoire. Performing Cultural Memory in Americas. Durham and London: Duke University Press, 2003. VALVERDE, M. I. C. Fado Dança: que portuguesidade?: para uma abordagem estética-artística somático-tecnológica transcultural. ENCONTRO CIENTÍFICO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA. NATAL: ANDA, 5, 2017, Anais... p. 20-35. Disponível em . Acesso em: 11 fev. 2018. VINCS, K.; BARBOUR, K. Snapshots of complexity: using motion capture and principal component analysis to reconceptualise dance. Digital Creativiy, v. 25, n. 1, 2014. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/full/101080>. Acesso em: 12 abr. 2018. WHATLEY, S. Siobhan Davies RePlay; (re)visiting the digital archive. International Journal of Performance Arts and Digital Media, v. 9, n. 1, p. 83-98, 2013. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/toc/rpdm20/9/1>. Acesso em: 11 jan. 2015. WHATLEY, S. What does it mean to archive dance? Bristol: Arnolfini, 2014. TSAMPOUNARIS, G. et. al. Exploring visualizations in Real-time Motion Capture for Dance Education. Conference Paper. University of Athens, 2016. Disponível em: <https://www.reseachgate.net/publication/312245378>. DOI: 10.1145/3003733.3003811. Acesso em: 12 jun. 2017.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Mônica Fagundes Dantas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
- É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos por lei de Direitos Autorais. A Revista PÓS não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.