Práticas e discursos

ensino da arquitetura militar e o governo do Rio de Janeiro (1700-1750)

Autores

  • Luiza Nascimento de Oliveira da Silva PPGHIS/UFRJ

Resumo

Com vistas à compreendermos os discursos, as práticas e as ações dos engenheiros militares, como um grupo social fortalecido e em ascensão, enviados por Portugal para construir a defesa da cidade do Rio de Janeiro, na primeira metade do século XVIII, um de nossos objetivos é esmiuçar qual foi a relação entre a produção intelectual acerca da defesa e os aspectos políticos, sociais e culturais da sociedade de Antigo Regime desenvolvidos na cidade do Rio de Janeiro setecentista. Estamos abordando o tema do ensino de um saber. Então, é preciso refletir sobre quais foram as suas implicações para a história da educação colonial. Com isso, as práticas culturais oriundas da interseção entre o ensino da arquitetura militar e as ações defensivas serão pontuadas. A ideia é analisar a produção de conhecimento para a defesa da cidade do Rio de Janeiro através dos recursos e das estratégias que eram utilizados para a administração portuguesa. Para tanto, os conceitos que são de maior relevância na educação dos engenheiros merecem ser cotejados para que possamos compreender quais eram as diretrizes político-sociais que fomentavam e eram fomentadas por esse saber.

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Publicado

30-09-2019

Como Citar

SILVA, Luiza Nascimento de Oliveira da. Práticas e discursos: ensino da arquitetura militar e o governo do Rio de Janeiro (1700-1750). Temporalidades, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 230–252, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/14669. Acesso em: 7 dez. 2025.