Cinema, gênero e história

Representações do corpo e sexualização em Esquadrão Suicida

Autores

  • Fernanda Ribas Graduada em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paranã
  • Bruno César Pereira Mestrando em História pelo PPG da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná https://orcid.org/0000-0002-7975-6024

Resumo

O cinema é considerado uma forma de entretenimento acessível, respeitável e cativante que possui a capacidade de propagar informações, representações, ideologias e/ou naturalizar situações. E ainda, o cinema, através de suas produções, tem ganhado nas últimas décadas o status de fonte histórica. Ao longo deste texto, partindo das abordagens dos estudos de gênero, analisaremos o filme Esquadrão Suicida (2016), baseado em HQs, do diretor David Ayer. Nossa proposta se concentrará na representação e caracterização de uma das personagens desta obra, Harley Quinn (Margot Robbie), que foi representada com características exageradamente sexualizadas e, também, destacar algumas situações onde a representação da mulher é vista somente como objeto de desejo além de sua descredibilidade no mundo dos comics. Assim, temos por objetivo evidenciar que existe a necessidade de revisar e alterar a forma como as mulheres são tratadas e representadas na indústria do cinema e nos desenhos em quadrinhos, pois, como apresentado, o cinema possui grande influência na construção de representações e perpetualizações de imaginários sociais. 

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Biografia do Autor

Bruno César Pereira, Mestrando em História pelo PPG da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná

Graduado em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná, UNICENTRO, Campus Irati. Atualmente é Mestrando pelo Programa de Pós Graduação em História da mesma instituição de ensino superior. 

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Publicado

2021-01-31