Cinema, gênero e história
Representações do corpo e sexualização em Esquadrão Suicida
Resumo
O cinema é considerado uma forma de entretenimento acessível, respeitável e cativante que possui a capacidade de propagar informações, representações, ideologias e/ou naturalizar situações. E ainda, o cinema, através de suas produções, tem ganhado nas últimas décadas o status de fonte histórica. Ao longo deste texto, partindo das abordagens dos estudos de gênero, analisaremos o filme Esquadrão Suicida (2016), baseado em HQs, do diretor David Ayer. Nossa proposta se concentrará na representação e caracterização de uma das personagens desta obra, Harley Quinn (Margot Robbie), que foi representada com características exageradamente sexualizadas e, também, destacar algumas situações onde a representação da mulher é vista somente como objeto de desejo além de sua descredibilidade no mundo dos comics. Assim, temos por objetivo evidenciar que existe a necessidade de revisar e alterar a forma como as mulheres são tratadas e representadas na indústria do cinema e nos desenhos em quadrinhos, pois, como apresentado, o cinema possui grande influência na construção de representações e perpetualizações de imaginários sociais.
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