It’s a long way, it’s a long day: Relações de poder assimétrico, negociações de autenticidade e agências históricas no mundo atlântico, em Batuka, de Madonna (2019)

Autores

  • Eduardo Ramanauskas Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

O presente artigo objetiva a análise das assimetrias de poder no contexto do mundo Atlântico, a partir de um estudo de caso da canção Batuka, da cantora estadunidense Madonna, lançada em 2019. A obra, que conta com a participação do grupo feminino de origem cabo-verdiana Orquestra de Batukadeiras, permite a visualização de uma dinâmica de jogos de poder assimétrico, negociações de autenticidade e agências históricas no mundo globalizado. Essas relações apresentam alguns elementos, em suas estruturas de produção, execução e divulgação, que sugerem a continuidade de violências coloniais e sua reconstrução pós-colonial no Atlântico negro, espaço conjugado que, ao mesmo tempo que produz cultura, intelecto e política, remete a um passado de racismo, escravidão e Imperialismo. Por outro lado, pretende-se colocar em destaque o agenciamento por parte de diferentes atores sociais das identidades e significados da diferença e da desigualdade nesse espaço de ambiguidade.

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Publicado

19-06-2025

Como Citar

RAMANAUSKAS, Eduardo. It’s a long way, it’s a long day: Relações de poder assimétrico, negociações de autenticidade e agências históricas no mundo atlântico, em Batuka, de Madonna (2019). Temporalidades, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 1–26, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/52562. Acesso em: 10 nov. 2025.