O Monumento ao Marechal Floriano Peixoto (1910) e a construção do imaginário republicano [imagens]

Autores

Palavras-chave:

Monumento, Floriano Peixoto, Eduardo Sá

Resumo

O texto aborda o Monumento ao Marechal Floriano Peixoto, inaugurado no Rio de Janeiro em 1910, projetado por Eduardo Sá, sob os princípios da arte positivista, contemplado em concurso realizado pela Comissão Glorificadora do Marechal Floriano Peixoto. A pesquisa parte da discussão sobre a formação e disputa pelo imaginário republicano no Brasil e busca contribuir com novas formas de abordar o monumento, privilegiando uma análise que pensa o monumento de fato como obra de arte, recorrendo à ideia de arte narrativa do relevo, de Rosalind Krauss. A partir de José Reginaldo Santos Gonçalves e Reinhart Koselleck, busca-se apresentar as diferentes leituras que o monumento suscita e como este falha em sua tentativa de construção de um imaginário republicano para o Brasil, retomando o trabalho de José Murilo de Carvalho.

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Biografia do Autor

David Danziger Regenberg, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Graduando do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ingresso em 2014.1). Foi bolsista PIBIC/ FAPERJ de agosto de 2015 a julho de 2016. Participa do laboratório "Memórias em confronto: da Idade Média à Contemporaneidade", coordenado pela Profa. Silvia Correa e pelo Prof. Gabriel Castanho, do IH/UFRJ.

 

 

Referências

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
LEAL, Elisabete da Costa. Filósofos em Tinta e Bronze: arte, positivismo e política na obra de Décio Villares e Eduardo de Sá. 298f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em História Social, Rio de Janeiro, 2006.
KRAUSS, Rosalind E.. Tempo Narrativo: a questão da Porta do Inferno in: Caminhos da Escultura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998, pp. 9-47.
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KOSELLECK, Reinhart. War Memorials: Identity Formations of the Survivors in: The Practice of Conceptual History: Timing History, Spacing Concepts. Stanford: Stanford University Press, 2002, pp. 285-326.
ANDERSON, Benedict R. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
CHATTERJEE, Partha. Whose Imagined Communities? in: The Nation and its fragments: colonial and post-colonial histories. Princeton: Princeton University Press, 1993, pp. 3-13.

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Publicado

2017-09-30