Para bom telespectador, meia imagem basta: discurso de “Pantanal” realça patriarcado e combate masculinidade tóxica
The speech of “Pantanal” highlights patriarchy and fights toxic masculinity
Resumen
O artigo foca na telenovela Pantanal (TV Globo, 2022), obra original de Benedito Ruy Barbosa, com texto ressignificado por seu neto Bruno Luperi. Entende-se o rincão pantaneiro como espaço sertanejo, considerando-se relevante a exibição no horário nobre da TV aberta, estimulando a reflexão sobre opressões e silenciamentos que vitimam homens e mulheres. O perfil investigativo aponta como a teleficção salienta os estragos causados pela colonialidade, a partir da pergunta “Como a construção da diegese evidencia a opressão encravada no sistema patriarcal e favorece a percepção dos danos causados pelas ciladas do machismo?”. Escolhem-se cenas nas quais a arbitrariedade machista é realçada, através da misoginia e da violência de gênero, e são enfatizados os grilhões da estrutura patriarcal, a partir das noções de feridas da Modernidade (GUMBRECHT, 2019) e de Masculinidade Tóxica (BOLA, 2022). A metodologia une a Análise Crítica da Narrativa (MOTTA, 2013) à investigação do roteiro (MACIEL, 2017)
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Derechos de autor 2023 Aurora Miranda Leão
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