Impressos e as Guerras Civis Inglesas (1640-1660)

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Resumo

O presente artigo tem por objetivo abordar de que forma os impressos vêm constituindo um rico campo de análise sobre as Guerras Civis Inglesas do século XVII. A partir de levantamento de bibliografia que aborda as diferentes facetas da temática – a profusão impressa característica das décadas de 1640 e 1650, a questão da censura, o impacto da prensa para a popularização da cultura escrita na Inglaterra e a natureza dos impressos como panfletos e broadsides, por exemplo, - , buscamos apontar caminhos para a lida com algumas das fontes preservadas na coleção do livreiro George Thomason, a Thomason Tracts. Abordamos de que modo a ascensão da esfera pública na Inglaterra do século XVII pode ser pensada em conjunto com a popularização dos impressos, indicando de que forma isso abriu portas para formas de atuação política através da escrita. Pensando a questão das atuações radicais, mais particularmente a do grupo dos Diggers, demonstramos como a mobilização de uma dada opinião pública através da fabricação e disputa de representações passaram a fazer parte da atuação escrita do grupo, fornecendo um exemplo de como questões relativas à utilização de identidades coletivas foram características do período das Guerras Civis.

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Biografia do Autor

Lívia Bernardes Roberge, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduada em Relações Internacionais pela UNISUL, Bacharela e Licenciada em História pela UDESC, Mestra em História pela UFF. Atualmente é doutoranda do programa de pós-graduação em História da UFMG sob orientação da Profa. Dra. Silvia Liebel.

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Publicado

2019-09-30