Que bloco é esse:
reflexões sobre o racismo no carnaval de Salvador nas últimas décadas (1999-2022)
Resumo
Resumo: O artigo trata do racismo no carnaval de Salvador e tem por objetivo uma análise da CEI Comissão Especial de Inquérito do Racismo (1999), instaurada pela Câmara Municipal de Salvador para a investigação de denúncias sobre a criação de barreiras raciais para a exclusão de foliões negros dos blocos de trio particulares. A instigação para a pesquisa nasceu da minha percepção de racismo ao participar da festa, e tem seus resultados perseguidos através do cotejamento entre as fontes jornalísticas, que expõe os desdobramentos da CEI, com a obra referencial de autores como: Guerreiro (2010), Miguez (1999), Moura (1996)(2001) e Santanna (2009) que versaram sobre o carnaval de Salvador e suas contradições. O presente texto também pretende servir de crítica à clássica tese de DaMatta (1997) de que a festa de carnaval no Brasil seria igualitária e racialmente harmônica. Por fim, reflete sobre os resultados da CEI do racismo para os carnavais posteriores que, apesar de não se configurarem enquanto medidas radicais, chamaram a atenção das autoridades e da sociedade civil para os problemas raciais no carnaval.
Palavras-chave: Carnaval; Salvador; Racismo
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