Patrimônio cultural ferroviário em Belo Horizonte

preservação, abandono e ressignificação na vasta colmeia humana

Autores

  • Pablo Lima UFMG

Resumo

Análise sobre a história do patrimônio cultural ferroviário em Belo Horizonte em duas temporalidades: o período de construção e crescimento inicial da cidade, quando a ferrovia ocupava um lugar central na dinâmica urbana cotidiana, evidenciada em fontes textuais oficiais, literárias e jornalísticas, iconográficas, cartográficas e arqueológicas produzidas entre 1895 e 1935; e o período de decadência do transporte ferroviário, entre 1975 e 2005, marcado pela atribuição do conceito de patrimônio cultural ao conjunto de bens móveis e imóveis ligados à ferrovia na cidade. Nessa última temporalidade, o patrimônio ferroviário belo-horizontino encontrava-se em diferentes situações,  com casos de políticas de preservação, outros de ressignificação e, ainda, casos de abandono revelados pela pesquisa em fontes jornalísticas e fotográficas do período. A análise das fontes é realizada em uma perspectiva metodológica da História cultural, buscando compreender o sentido dos fenômenos para sujeitos históricos que os vivenciaram. Assim, conclui-se que a ferrovia atravessou a história de Belo Horizonte partindo de uma marca da modernidade, no final do século XIX, atravessando as crises políticas, econômicas e sociais do século XX, e chegando ao século XXI como símbolo de um tempo passado.

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Publicado

21-08-2025

Como Citar

LIMA, Pablo. Patrimônio cultural ferroviário em Belo Horizonte: preservação, abandono e ressignificação na vasta colmeia humana. Temporalidades, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 1–25, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/52332. Acesso em: 7 dez. 2025.