A biopolítica hoje: tecnologia, imagem e produção de subjetividade

Autores

  • Marcus Guilherme Pinto de Faria Valadares Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17851/1983-3652.7.1.116-128

Palavras-chave:

Biopolítica. Subjetividade. Visibilidade.

Resumo

As estratégias do poder metamorfosearam-se intensamente ao longo dos últimos séculos, da soberania às disciplinas, até a expansão da biopolítica. Em todos os casos, o poder organizar-se-ia em torno de uma economia do corpo, que partiria do direito de gerar a morte, central na monarquia absoluta, em direção a estratagemas cada vez mais sutis e sofisticados que aperfeiçoariam o poder de gerir a vida. Aos poucos, o poder torna-se menos fundamentado em práticas violentas, coercitivas e repressivas para se difundir por meio de práticas produtivas, que se apoiam na autonomia do indivíduo. Em outras palavras, o poder passa a se desenvolver e agir em torno da produção de subjetividade e a imagem exercerá um papel crucial nessa produção. O objetivo do presente artigo é apresentar esse percurso do poder, que vai do suplício à norma e da norma à autonomia, para refletir sobre as estratégias do poder – biopolíticas – no âmbito das imagens e dos vídeos produzidos na mídia, especialmente, na Internet.

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Biografia do Autor

Marcus Guilherme Pinto de Faria Valadares, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da UFMG.

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Publicado

22-01-2014

Como Citar

VALADARES, M. G. P. de F. A biopolítica hoje: tecnologia, imagem e produção de subjetividade. Texto Livre, Belo Horizonte-MG, v. 7, n. 1, p. 116–128, 2014. DOI: 10.17851/1983-3652.7.1.116-128. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16661. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Comunicação e Tecnologia