A inteligência artificial na educação

os desafios do ChatGPT

Autores

  • Karoline Santos Rodrigues Universidade Estadual do Goiás, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias, Anápolis, Goiás, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5139-9950
  • Olira Saraiva Rodrigues Universidade Estadual do Goiás, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias, Anápolis, Goiás, Brasil https://orcid.org/0000-0003-2371-3030

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-3652.2023.45997

Palavras-chave:

Inteligência aumentada, Chatbots, Filosofia da tecnologia, ChatGPT

Resumo

Para discutir os impactos da difusão do acesso às plataformas de modelos de linguagem na educação, este estudo aponta para questões metodológicas e substantivas em torno da Inteligência Artificial (IA) generativa para o campo de humanidades digitais, que tem preocupado educadores, principalmente do Ensino Superior, em situações como plágio, desenvolvimento crítico e criatividade na textualidade contemporânea. Assim, o estudo tem como objetivo refletir, com base na Teoria Crítica da Tecnologia de Andrew Feenberg, como a IA pode ser potencializada frente ao embaraço aversivo comum ao que exige mudanças. Metodologicamente, a pesquisa é de natureza qualitativa, exploratória e o estudo apropria-se de uma pesquisa bibliográfica, cujas contribuições inerentes à concepção de IA têm base nas produções de Kaufman (2022) e Santaella (2021, 2023), que servem como premissa para relacionar as problematizações da IA com a Teoria Crítica da Tecnologia de Feenberg (2003, 2004). Dados apontam para duas vertentes: a primeira que situa a IA generativa como evento a ser inibido das instituições de ensino, devido à falta de regulamentações éticas, e outra que orienta potencializar o uso desses produtos com finalidade crítica, na perspectiva de inteligência aumentada. Em suma, o estudo aponta que a IA do tipo generativa é um campo que carece de regulamentações, mas que pode ser conduzida de maneira coletiva, principalmente dentro das Instituições de Ensino Superior, que têm o potencial de discutir essas questões de maneira crítica e com possibilidade de efeito de ação social, a considerar a tecnologia um estilo de vida.

Biografia do Autor

  • Karoline Santos Rodrigues, Universidade Estadual do Goiás, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias, Anápolis, Goiás, Brasil

    Mestranda no programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT - UEG) e Bolsista da Fapeg. Especialista em Ensino de Humanidades e Linguagens (IFB) e em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS (UCB). Licenciatura em Pedagogia e bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. Professora na Secretaria Municipal de Educação Anápolis-GO. Membro do Grupo de Pesquisa LECCE - Letramentos, Cultura, Conectividade e educação, grupo que pertence à Secretaria Municipal de Educação de Anápolis e à Universidade Estadual de Goiás. Na linha de pesquisa estuda linguagem e práticas sociais na perspectiva da Cultura Digital.

  • Olira Saraiva Rodrigues, Universidade Estadual do Goiás, Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias, Anápolis, Goiás, Brasil

    Professora e pesquisadora do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás (PPGIELT/UEG), Pós-doutorado pelo Departamento de Ciências da Comunicação e da Informação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto em Portugal (FLUP), Pós-doutorado em Estudos Culturais pela Faculdade de Letras (UFRJ), Doutorado em Arte e Cultura Visual (UFG), Mestrado em Educação (PUC-Goiás), Graduação em Letras (UEG). Líder do Grupo de Pesquisa LECCE - Letramentos, Cultura, Conectividade e Educação. Espelho do grupo: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/778741

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Publicado

01-09-2023

Como Citar

A inteligência artificial na educação: os desafios do ChatGPT. Texto Livre, Belo Horizonte-MG, v. 16, p. e45997, 2023. DOI: 10.1590/1983-3652.2023.45997. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/45997. Acesso em: 24 dez. 2024.

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