Digital information and communication technologies as mediators in the literacy
DOI:
https://doi.org/10.17851/1983-3652.13.1.45-64Keywords:
autismo; tecnologia; aprendizagem; alfabetização.Abstract
Esta pesquisa objetiva discutir o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no processo de alfabetização e aprendizagem de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo.Como procedimento metodológico, utilizou-se a revisão sistemática da literatura. Nessa perspectiva, foi realizado um levantamento dos artigos científicos nacionais publicados entre 2014 e 2019 disponibilizados no Portal de periódicos Capes e Scielo. Para tanto, foi efetuada uma busca avançada combinando os descritores Transtorno do Espectro do Autismo, Autismo, Tecnologia, Alfabetização, Educação, Aprendizagem e Software. Os textos foram selecionados conforme os critérios de inclusão: pesquisas nacionais que investigassem o uso das referidas tecnologias para alfabetização e aprendizagem de pessoas com o transtorno, publicadas entre 2014 e 2019. Como critérios de exclusão: artigos voltados à esfera da saúde; estudos nos quais as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação foram utilizadas com sujeitos sem o transtorno e artigos repetidos em ambas as bases de dados. Como resultados, foram encontrados 198 trabalhos e, após análise e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram sete pesquisas que contemplavam o tema. Os estudos analisados demonstraram as contribuições das tecnologias para a alfabetização e aprendizagem das pessoas com o transtorno em questão, porém ainda existe uma grande carência de pesquisas nessa área.
Downloads
References
BERSCH, R.; SCHIRMER, C. Tecnologia assistiva no processo educacional. Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: MEC/ SEESP, 2005. p. 87-92.
BITTENCOURT, I. G. S.; FUMES, N. L. F. A tecnologia assistiva Scala como recurso para produção de narrativas e registro de dados nas pesquisas em educação: uma experiência com pessoas adultas com transtorno do espectro autista. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, SP, v. 12, n. esp. 2, p. 1481-1495, 2017.
BRAGA, W. C. Autismo azul e de todas as cores: guia básico para pais e profissionais. São Paulo: Paulinas, 2018.
BRASIL. Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988. Brasília, DF, 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 11 abr. 2019.
BRASIL. Lei 12.764, de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Brasília, DF, 2012. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso em: 11 abr. 2019.
BRASIL. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF, 2008. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192. Acesso em: 15 de abr. 2019.
BRASIL. Lei 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 2015. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 18 de abr. 2019.
BRASILEIRO, A. M. M. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Atlas, 2013.
CANI, J. B.; COSCARELLI, C. V. Textos multimodais como objetos de ensino: reflexões em propostas didáticas. In: KERSH, D. F. COSCARELLI, C. V. CANI, J. B. (org.) Multiletramentos e multimodalidade: ações pedagógicas aplicadas à linguagem. São Paulo: Pontes, 2016. p. 15-47.
CASELLA, E. B.; CELERI, E. H. R. V.; MONTENEGRO, M. A. Transtorno do Espectro Autista – TEA: manual prático de diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Thieme Revinter; 2018.
COUTINHO, M. L. Psicogênese da língua escrita: o que é? Como intervir em cada uma das hipóteses? Uma conversa entre professores. In: MORAES A. G.; ALBUQUERQUE, E. B. C.; LEAL, T. F (org.). Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 47-69.
FERREIRA, M. I. J Tecnologia assistiva para crianças com paralisia cerebral sem oralidade: avaliação da comunicação durante atividades com jogos digitais, 2011. 81 f. Dissertação. Faculdade de Tecnologia Senai/Cimatec, Salvador/BA, 2011.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Trad. Lichtenstein D.M, Di Marco L, Corso M. Porto Alegre: Artmed, 2007.
FIGUEIREDO, F. J. Q. Vygotsky: a interação no ensino/aprendizagem de línguas. São Paulo: Parábola, 2019.
FONSECA, M. E. G.; CIOLA, J. C. B. Vejo e aprendo: fundamentos do Programa TEACCH o ensino estruturado para pessoas com autismo. 2 ed. Ribeirão Preto, SP: Book Toy, 2016.
GONÇALVES, A. G.; PICHARILLO, A. D. M.; PEDRINO, M. C. O uso de objeto educacional digital na perspectiva da educação especial: relato de uma prática pedagógica. Revista On line de Política e Gestão Educacional. Araraquara, SP, v. 21, n. 3, p. 1726-1735, 2017.
HESS, E. B. DIR/Floortime: evidence based practice towards the treatment of autism and sensory processing disorder in children and adolescents. Int J Child Health Hum Dev. 6(3), p. 267-274, 2013.
KANNER, L. Autistic disturbances of affective contact. Nervous Child. 2(1), p. 217-50, 1943.
LAURENT, E. A batalha do autismo: da clínica à política. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
LEFRANÇOIS, G. R. Teorias da aprendizagem: o que o professor disse. Trad. Visconte S A. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.
LIMBERGER, L. S.; PELLANDA, N. M. C. O iPAD e os aplicativos de jogos como instrumentos complexos de cognição/subjetivação em autistas. Revista Jovens Pesquisadores. Santa Cruz do Sul, v. 4, n. 1, p. 149-58, 2014.
LOVAAS, O. I. Behavioral treatment and normal educational na intelectual functioning in Young autistic children. Journal Consult Clin Psyc. v. 55 n. 1, p. 3-9, 1987.
MATTAR, J. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1969.
MORTATTI, M. R. L. Educação e letramento. São Paulo: UNESP, 2004.
NUNES, L. R. O. P.; WALTER, C. C. F. A Comunicação alternativa para além das tecnologias assistivas. Archivos Analíticos de Políticas Educativas. Arizona, v. 22, n. 83, p. 1-18, 2014.
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vytotsky: a relevância do social. São Paulo: Summus Editorial, 1998.
PELLANDA, N. M. C. DEMOLY, K. R. A. As tecnologias TOUCH: corpo, cognição e subjetividade. Revista Psicologia Clínica. Rio de Janeiro, v. 26, n. 1, p. 69-89, 2014.
PISCHETOLA, M. Inclusão digital e educação: a nova cultura da sala de aula. Rio de Janeiro: Vozes; Editora PUC – Rio, 2016.
RIBEIRO, A. E. Escrever, hoje: palavra, imagem e tecnologias digitais na educação. São Paulo: Parábola, 2018.
ROSA, I. V.; SILVA, R. P.; AYMONE, J. L. F. Processo de desenvolvimento de Prancha de Comunicação Alternativa e Aumentativa para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo utilizando Realidade Aumentada. Revista Design e Tecnologia. Rio Grande do Sul, v. 8, n. 15, p. 51-67, 2018.
SANTAROSA, L. M. C.; CONFORTO, D. Tecnologias móveis na inclusão escolar e digital de estudantes com Transtornos do Espectro Autista. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, SP, v. 21, n. 4, p. 349-366, 2015.
SOARES, M. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016.
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This is an open access article that allows unrestricted use, distribution and reproduction in any medium as long as the original article is properly cited.