Vocabulário, complexidade textual e compreensão de leitura em ambientes digitais de ensino: uma investigação inicial com alunos do Ensino Médio

Autores/as

  • Maria José Bocorny Finatto UFRGS
  • Monica Stefani UFRGS
  • Aline Evers UFRGS
  • Bianca Franco Pasqualini UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.17851/1983-3652.9.2.64-76

Palabras clave:

ambientes digitais, complexidade textual, recursos de EAD, vocabulário.

Resumen

Neste artigo, relata-se uma investigação inicial que pretendeu qualificar a elaboração e a facilidade de uso de recursos didáticos para Educação a Distância (EAD) na área de Letras/Língua Portuguesa e Leitura. Apresentam-se o planejamento do recurso, a seleção de materiais e as noções teóricas envolvidas e o desenho inicial da atividade, que consistiu em ler e avaliar a complexidade de um conjunto de textos curtos. A experiência revelou sucesso apenas para um pequeno grupo controlado de alunos e insucesso em grande grupo, sem controle. Para a melhoria do recurso criado e da sua implementação didática, indica-se a necessidade de realização de atividades prévias presenciais de estudo com os grupos envolvidos e de avaliação de resultados com os alunos respondentes após a tarefa realizada.

Biografía del autor/a

  • Maria José Bocorny Finatto, UFRGS
    Bolsista Produtividade-Pesquisa (PQ) do CNPq desde 2007 até 29/2/2016. Coordenadora do PPG-Letras UFRGS (CAPES 6) de 2014 a 2015. Integrante do grupo TERMISUL desde 1993. Fundadora do grupo de Pesquisa em Linguística de Corpus para região Sul (GELCORP-SUL, 2010). Doutora em Letras (UFRGS, 2001). Professora do Depto. de Letras Clássicas e Vernáculas do Instituto de Letras da UFRGS de 1995 até 2010. Transferida para o Depto. de Linguística, Filologia e Teoria Literária do mesmo Instituto em maio de 2010. Docente do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS desde 2002. Pós-Doutorada junto o Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC) do ICMC-USP em 2011. Responsável pelas disciplinas *Fundamentos de Terminologia* e *PLN para linguistas* na linha de pesquisa *Lexicografia e Terminologia: relações textuais* do PPG-Letras da UFRGS. Regente das disciplinas *Introdução à Terminologia* e *Léxico e Dicionários*, obrigatórias do curso de Letras-Tradução da UFRGS. Orientadora de mestrado, de doutorado e supervisora de pós-doutorado. Coordenou o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu *Especialização em Estudos Lingüísticos do Texto* de 2004 a 2009. Temas de pesquisa: Acessibilidade Textual e Terminológica para Leigos, Linguística de Corpus, Terminologia, Linguística das Linguagens Especializadas baseada em Corpus, Processamento da Linguagem Natural, Lexicologia e Estatística Lexical, Lexicografia, Estudos do Texto, Tradução e Enunciação Científica, padrões do português popular escrito (Projeto PorPopular - www.ufrgs.br/textecc) e Educação a Distância. Desenvolve produtos on-line para aprendizes de tradução (http://www.ufrgs.br/textecc/traducao/). Coordenadora (2006-2008), vice-coordenadora (2009) e pesquisadora (2010-15) do grupo TERMISUL(www.ufrgs.br/termisul). Terminóloga responsável do *Dicionário de Lingüística da Enunciação* (2009, Ed. Contexto). Coordenadora e Vice-Coordenadora do GT Lexicologia, Lexicografia e Terminologia da ANPOLL (2006-2010).
  • Monica Stefani, UFRGS
    Possui graduação em Letras - Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007) e Mestrado em Literaturas Estrangeiras Modernas (Literaturas de Língua Inglesa) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011). Atualmente, além de atuar como revisora e tradutora técnica (nas áreas de engenharia, administração, design e ciências econômicas), dedica-se à finalização de pesquisa em Estudos de Tradução a nível de doutorado em literatura australiana (Patrick White em tradução) na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Aline Evers, UFRGS
    Doutoranda em Estudos da Linguagem em Teorias Linguísticas do Léxico no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou período de doutorado-sanduíche na Université Paris-Est Marne-la-Vallée, no Laboratoire dInformatique Gaspard-Monge, sob supervisão de Éric Laporte. É tradutora (EN>PT) desde 2006 e professora de português como língua adicional desde 2010. Participa de pesquisas nas áreas de Ensino de Línguas e Ensino de Tradução, Linguística de Corpus, Processamento de Linguagem Natural e Avaliação. É colaboradora dos projetos Textecc (http://www6.ufrgs.br/textecc/), PorLexBras (http://www6.ufrgs.br/textecc/porlexbras/) e Dicionário Colaborativo de Português para Estrangeiros (http://www.ufrgs.br/textecc/porlexbras/di/). É membro do GT de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia da ANPOLL desde 2014 e participa do Grupo de Pesquisa em Linguística de Corpus para a região Sul (GELCORP-SUL) desde 2010. Contato: aline.evers@gmail.com
  • Bianca Franco Pasqualini, UFRGS
    Possui graduação no curso de Bacharelado em Letras (Ênfase Inglês) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Linguística pelo Programa de Pós-graduação em Letras da UFRGS, área de Lexicografia, Terminologia e Tradução: Relações Textuais. Atualmente é doutoranda pelo mesmo programa e bolsista CNPq. Foi em missão de estudos à Universidade de Aix-Marseille como bolsista-pesquisadora CAPES-COFECUB, pelo Projeto Cameleon,de novembro de 2014 até outubro de 2015. Trabalha como revisora e tradutora freelancer desde 1998 e passou a fazer parte do corpo de colaboradores do grupo L&PM Editores a partir de 2004. É membro do GT de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia da ANPOLL desde 2012 e participa do Grupo de Pesquisa em Linguística de Corpus para a região Sul (GELCORP-SUL) desde 2010. Tem experiência na área de Linguística Aplicada, com ênfase em Linguística de Corpus, Terminologia, Processamento de Língua Natural e Estudos de Tradução.

Referencias

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Publicado

09-12-2016

Número

Sección

Lingüística y Tecnología

Cómo citar

Vocabulário, complexidade textual e compreensão de leitura em ambientes digitais de ensino: uma investigação inicial com alunos do Ensino Médio. Texto Livre, Belo Horizonte-MG, v. 9, n. 2, p. 64–76, 2016. DOI: 10.17851/1983-3652.9.2.64-76. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16727. Acesso em: 18 dec. 2024.

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