Elaboração de um glossário de tradução utilizando software livre: um estudo de viabilidade a partir de textos-fonte em japonês
DOI :
https://doi.org/10.17851/1983-3652.11.1.154-171Mots-clés :
criação de glossário da tradução, texto em japonês, concordanciadores, segmentação de texto, AntConc 3.2.4, ChaSen 2.1Résumé
RESUMO: Neste artigo, nós (a) explicamos como os tradutores podem se beneficiar com a criação de seus próprios glossários; e (b) avaliamos a facilidade com que um glossário de tradução pode ser criado a partir de texto-fonte em japonês usando software gratuito. Como mostra nosso estudo, um grande obstáculo decorre do fato de que o texto em japonês não inclui espaços, devendo ser segmentado, ou seja, dividido em “pedaços utilizáveis” (FAHEY, 2016), antes que um concordanciador (no nosso caso, AntConc 3.2.4) possa ser empregado para analisar esse texto e criar um glossário. Segmentamos nosso texto em japonês usando um software (ChaSen 2.1) projetado para esse fim. O resultado dessa operação foi problemático, o que nos obrigou a desenvolver soluções trabalhosas e demoradas. Nosso glossário (ver Apêndice 1) é adequado ao propósito que motivou a sua elaboração, mas as dificuldades enfrentadas no processo de criação colocam à prova a viabilidade do uso de softwares livres para criar glossários de tradução a partir de textos escritos em japonês.
PALAVRAS-CHAVE: criação de glossário da tradução; texto em japonês; concordanciadores; segmentação de texto; AntConc 3.2.4; ChaSen 2.1.
ABSTRACT: In this paper, we (a) explain how translators can benefit from creating their own glossaries; and (b) evaluate how easily a translation glossary can be created from Japanese source text using free software applications. As our study shows, a major hurdle arises from the fact that Japanese text does not include spaces; it must be segmented, i.e., broken into “usable chunks” (Fahey, 2016), before a concordancer (in our case, AntConc 3.2.4) can be used to analyze it for glossary creation. We segmented our Japanese text using an application (ChaSen 2.1) designed for this purpose. This application’s output was problematic, forcing us to devise workarounds that became labour-intensive and time-consuming. Our completed glossary (shown in Appendix 1) is fit for purpose, but the complications in the process of creating it call into question the feasibility of using free software to make translation glossaries from text written in Japanese.
KEYWORDS: translation glossary creation; Japanese text; concordancers; text segmentation; AntConc 3.2.4; ChaSen 2.1.
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