Casuística retrospectiva em equinos em um hospital veterinário durante um ano
Palavras-chave:
Epidemiologia. Cólica. Laminite. Cirurgias em equinos.Resumo
Seja para trabalho ou lazer, o número de cavalos vem crescendo o que aumenta a interação desses animais com o ser humano, bem como a importância deles para o modo de vida das pessoas. No entanto, o número de acidentes e doenças que acometem os animais aumenta de acordo com o crescimento populacional da espécie, com isso, torna-se necessário proporcionar manejo adequado visando o bem-estar animal. Esta pesquisa objetivou a coleta retrospectiva de informações contidas em fichas de atendimento de equinos, com intuito de identificar nos mesmos quais ocorrências veterinárias são mais frequentes; o estudo foi realizado em um hospital universitário veterinário em Montes Claros - Minas Gerais. Entre julho de 2016 a julho de 2017, foram analisados dados das fichas: raça, pelagem idade, sexo, sintomas, queixas principais relatadas pelos proprietários e a evolução do atendimento. Foram avaliados 130 animais, numa proporção de dois machos para cada fêmea. Os diagnósticos prevalentes entre os equinos abrangeram casos de cólica, seguida de laminites e lesões acidentais de pele. Os atendimentos cirúrgicos foram as formas predominantes no tratamento para diversas enfermidades; as laparotomias e enterotomias exemplificam as intervenções cirúrgicas realizadas em alguns casos de urgência nos equinos diagnosticados com síndromes cólicas. As intervenções cirúrgicas de reparação em animais com traumas ficaram em segundo lugar. Os cuidados clínicos terapêuticos durante a internação de animais com cólica, laminites e problemas locomotores, foram os mais demandados.
Referências
Almeida, J. M. 1999. Embriologia veterinária comparada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Bellezzo, F. 2015. Atendimento Emergencial da Cólica: do Haras ao Hospital. Revista V e Z em Minas, Belo Horizonte, 125: 1 , p. 45-48, Abril.
Bowman, D.D.; Lynn, R.C.; Eberhard, M.L. Tradução de Cid Figueira. 8. ed. Manoele, Barueri: Manoele, 422 p.
Caston, S. S. 2012.Cuidados com feridas em cavalos. Philadelphia: Veterinary Clinics: Equine Practice, v. 28, 83-100 p.
Cintra, A. G. 2010. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. São Paulo: Roca, 380 p.
Cintra, A. G. 2012. Raças de cavalos criadas no Brasil. Rio de Janeiro: Animal Business Brasil.
Edwards, E. H. 2002. O Grande Livro do Cavalo. Tradução de Madalena Lima. Cidade do Porto: Livraria Civilização, 273 p.
Frape, D. L. 2007.Nutriçao e alimentaçao de equinos. Tradução de Fernanda Maria de Carvalho. 3. ed. Sao Paulo: Roca, 602 p.
Goodwin, D. 2007. Horse Behaviour: Evolution, Domestication and Feralisation. In: WARAN, N. Welfare of Horses. Dordrecht: Springer, v. 1, p. 1-18.
Hendrickson, D. A. 2006. Cuidados de ferimentos: para veterinários de equinos. Tradução de Clarisse Simões Coelho. São Paulo: Roca, 184 p.
IBGE. 2013. Produção da Pecuária Municipal. Rio de Janeiro: [s.n.], v. 41, 2013.
Lewis, L. D. 2000. Nutrição Clínica Equina: Alimentação e Cuidados. Tradução de Paulo Marcos Agria de Oliveira. São Paulo: Roca, 710 p.
Lima, R. A. D. S.; SHIROTA, R.; BARROS, S. D. C. . G. 2006. Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo: Relatório Final. Piracicaba: CEPEA/ESALQ/USP, 251 p.
Meyer, H. 1995. Alimentação de cavalos. Tradução de Stefano Hagen. 2. ed. São Paulo: Varela, 303 p.
Mills, O. S.; KANKERVIS, N. 2005. Comportamento Equino: princípios e práticas. Tradução de Washingtom Fogli da Silveira. São Paulo: Roca, 213 p.
MAPA. 2016.Revisão do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo. Brasília: MAPA,
Paraná. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. 2014. Epidemiologia veterinária e sistema de informação em saúde. 6. ed. Curitiba: Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR.
Radostits, O. M.; Blood, D. C.; Gay, C. C.; Hinchcliff, K. W. 2000. Clínica Veterinária: um tratado de doenças de bovinos, ovinos, suinos, caprinos e equinos. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 517 p.
Rezende, A. S. C. D.; COSTA, M. D. D. 2012. Pelagem dos Equinos: nomenclatura e genética. 3. ed. Belo Horizonte: FEPMVZ, 112p p.
Riet-Correa, F.; Shild, A. L.; Mendez, A. C.; Lemos, R. A. A. . 2001. Doenças de ruminantes e equinos. São Paulo: Livraria Varela, v. 2, 574 p.
Sales, E. C. J. 2012.Agronegócio: meio ambiente, produtividade e sustentabilidade. Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, Janaúba, n. Anais IV Semana das Ciências Agrárias da UNIMONTES, p. 226p,
Santos, A. S. C. 2014. A importância da prática odontológica na saúde e bem-estar dos equinos. Lisboa: Universidade de Lisboa, Dissertação de Mestrado.
SEAPA. 2015. Equideocultura. Belo Horizonte: [s.n.], 33 p.
Thomassian, A. 2005. Enfermidades dos Cavalos. 4. ed. São Paulo: Livraria Varela, 571 p.
Thrusfield, M. V. 2004. Epidemiologia Veterinária. Tradução de Elizabeth Oliveira da Costa Freitas Guimarães. São Paulo: Roca, 177 p.
Tisserand, J. L. 1983. A Alimentação pratica do cavalo. Tradução de Zilda Barbosa Antony. Paris: Edmond Andrei, 83 p.
Toledo, A. P. 1985. Mecânica de sustentação e Locomoção dos equinos. Santa Cecilia: Panamed Editorial, 177 p.
Vieira, E. R.; Rezende, A. S. C.; Lana, A. M. Q.; Barcelos, K. M. C. ; Santiago, J. M.; Lage, J.; Fonseca, M. G. Bergmann, J.A.G. 2015. Caracterização da equideocultura no estado de Minas Gerais. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 67, p. 319 -323 . http://dx.doi.org/10.1590/1678-7460
Watanabe, C. B. 2010. Magnetoterapia na cicatrização de feridas. Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 24 p. Trabalho de conclusão de curso bacharelado em Medicina Veterinária.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são de direito do autor. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.