Babesiose canina: relato de caso
Palavras-chave:
Babesia canis. Rhipicephalus sanguineus. hemoparasitoses.Babesia canis. Rhipicephalus sanguineus. hemoparasitosis. .Resumo
A babesiose canina, considerada uma hemoparasitose, é transmitida aos cães através da picada do carrapato contendo a Babesia spp. Os sinais clínicos variam em cada animal, podendo apresentar: anorexia, epistaxe, apatia, diarreia, febre, esplenomegalia, hemoglobinúria, icterícia e, quando não tratada, pode culminar na morte do animal. O diagnóstico pode ser realizado através de leitura das lâminas, em que se encontra o parasita na hemácia, teste Elisa, sorológico, entre outros. É importante diferenciá-la de outras hemoparasitoses para que o tratamento instaurado seja eficaz. Foi atendido na clínica veterinária Dog Clean um animal da raça Shi-tzu, fêmea, com dois anos de idade, pesando 4.450 kg, apresentando petéquias no corpo há cinco dias. No teste rápido para erliquiose canina, o resultado foi negativo. No esfregaço sanguíneo, foram visualizados protozoários do gênero Babesia spp. Realizou-se uma transfusão sanguínea após o primeiro hemograma, devido à baixa do hematócrito. Para continuidade do tratamento em casa, foi receitado, por via oral, omeprazol, doxiciclina, Same e prednisona. Após 28 dias de tratamento o animal apresentou melhora do quadro e não evidenciou nenhuma alteração clínica. Ao realizar novos exames hematológicos, os resultados se mostraram normais sem nenhum achado na pesquisa de hemoparasitas, o que indica o sucesso do tratamento proposto.
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