Seleção de genótipos de algodoeiro herbáceo para tolerância ao estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.46587Palavras-chave:
Melhoramento genéticoResumo
Com o objetivo de selecionar genótipos de algodoeiro para tolerância à salinidade, foram conduzidos três experimentos em casa de vegetação. No primeiro, foram testados 63 genótipos sob dois níveis de salinidade: 4,0 e 8,0 dS.m-1. As plantas foram conduzidas em vasos de 1 L, contendo solo devidamente corrigido e adubado. Cada tratamento foi repetido três vezes. As plantas foram coletadas aos 33 dias após a germinação (DAG) e levadas para secar em estufa a 40 graus Celsius por 48 horas para a obtenção da matéria seca total (MST). De posse dessa variável, calculou-se as perdas percentuais em relação ao controle para cada um dos genótipos testados. Em seguida, os genótipos foram classificados de acordo com a %Perda obtida: entre 0 a 20, Tolerante (T); 20 a 40, Moderadamente Tolerante (MT); 40 a 60, Moderadamente Suscetível (MS); e, acima de 60, Suscetível (S). Dos 63 genótipos testados, foram escolhidos vinte para o segundo experimento, os que apresentaram as menores % Perda. A metodologia de instalação e condução foi semelhante ao experimento 1, exceto que os níveis de salinidade testados dessa vez foram 4,0 e 10,0 dS.m-1. Dos 20 genótipos testados, foram escolhidos cinco para o terceiro experimento, os que apresentaram as menores % Perda. A metodologia de instalação e condução também foi semelhante ao experimento 1, exceto que os níveis de salinidade testados dessa vez foram 4,0 e 12,0 dS.m-1. No final, o genótipo que apresentou a menor % Perda foi a cultivar BRS Antares.
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