Primeiros tratados italianos do século XVII sobre baixo contínuo

uma análise comparativa

Autores

  • Stella Almeida Rosa Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-6377.2008.54950

Palavras-chave:

baixo contínuo, melodia acompanhada, harmonia, história da música

Resumo

Baseando-se no prévio estudo de três das primeiras fontes históricas primárias sobre Baixo Contínuo, publicadas na Itália do início do século XVII, o seguinte texto apresenta uma análise comparativa entre os trabalhos de Lodovico da Viadana (1602), Agostino Agazzari (1607) e Francesco Bianciardi (1607), partindo das recomendações contidas no primeiro deles para apontar semelhanças e diferenças entre as idéias e procedimentos encontrados nos primórdios dessa técnica.

Biografia do Autor

  • Stella Almeida Rosa, Universidade Estadual de Campinas

    Stella Almeida Rosa, pianista e cravista, graduou-se em piano pela UNESP (1987) e é mestre em música (cravo) pela UNICAMP (2007). É a pianista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, ligada à divulgação da música brasileira contemporânea, além de musicista regularmente convidada junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Como cravista, é membro fundador da Orquestra de Câmara Engenho Barroco, com a qual gravou os CDs “Engenho Barroco”, com repertório do barroco europeu, e uma coleção de três CDs que contemplam o “Acervo Musical de Mariana” pelo Projeto Petrobrás de Restauração e Difusão de Partituras, e também da Bachiana Chamber Orchestra, cujo primeiro CD é dedicado às Suítes Orquestrais de J.S.Bach. Dedica-se à execução da música antiga historicamente orientada, participando de várias formações camerísticas com instrumentos de época ou modernos. Foi professora de “Iniciação ao Baixo Contínuo” no V Festival “Música nas Montanhas”, realizado em Poços de Caldas e leciona música de câmara no Conservatório Souza Lima em São Paulo.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigos em Português/Espanhol

Como Citar

“Primeiros Tratados Italianos Do século XVII Sobre Baixo contínuo: Uma análise Comparativa”. 2008. Per Musi, nº 17 (janeiro): 41-47. https://doi.org/10.35699/2317-6377.2008.54950.