O Processo de Tomada de Consciência e a Formação de Conceitos da Educação Ambiental na Formação Inicial de Professores de Ciências/Química

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2017173803

Palavras-chave:

Sentido-significado, Tomada de Consciência, Educação Ambiental Crítica, Teoria Histórico-cultural, Formação de professores.

Resumo

A compreensão de fundamentos dos processos de ensino e aprendizagem de conceitos ambientais na formação inicial de professores de ciências é um ponto relevante para se pensar nas potencialidades da Educação Ambiental Crítica (EAC). Nesse contexto, o objetivo desta investigação foi analisar, a partir dos pressupostos da teoria histórico-cultural, o processo de tomada de consciência e formação de conceitos ambientais na perspectiva crítica em professores de Ciências/Química. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa participante por meio de um grupo de discussão ao longo de um semestre com estudantes de um curso de licenciatura em Química. Os encontros foram filmados, transcritos e analisados utilizando-se a análise microgenética. Devido à EAC questionar muitas significações estáveis para os estudantes observou-se o estranhamento de alguns conceitos/temas como a relação ser humano-natureza e a explicação sobre a crise ambiental. As intervenções verbais dos estudantes se basearam, predominantemente, em uma rede de conceitos espontâneos pautadas num projeto neoliberal de sociedade. Por outro lado, observou-se a importância e a potencialidade formativa de momentos de estudos e diálogos sistematizados para ampliação da rede conceitual dos estudantes, desnaturalizando as relações socioambientais e contribuindo para o processo de reflexão e apropriação dos conceitos científicos. 

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Biografia do Autor

Lorenna Silva Oliveira Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG

Doutoranda em Ciências Ambientais, mestre em Educação em Ciências e Matemática e licenciada em Química todos pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências - NEPEC do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás e professor EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Tem experiência na área de Ensino de Química, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, ensino-aprendizagem, EJA e formação de professores.

Agustina Rosa Echeverría, Universidade Federal de Goiás

cenciada, bacharel e mestre em Química pela Universidade da Amizade dos Povos de Moscou - Russia. Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP - SP/Brasil. É professora associada da Universidade Federal de Goiás - UFG, atuando no Instituto de Química, no Programa de Pós- Graduação em Educação em Ciências e Matemática e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais dessa universidade. Coordena o Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências - NUPEC, da UFG e é líder do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental registrado no CNPq. Investiga na área de Educação em Ciências na perspectiva sócio-histórica, de Formação de professores e de Educação Ambiental.

Francis Lee Ribeiro, Universidade Federal de Goiás - UFG

possui graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1983) , especialização em Especialização Em Economia Agrícola pela Universidade Federal de Goiás (1995) , mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (1998) e doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (2002) . Atualmente é PROFESSOR ADJUNTO da Universidade Federal de Goiás e Membro de corpo editorial da REVISTA UFG. Tem experiência na área de Economia , com ênfase em Teoria Econômica. Atuando principalmente nos seguintes temas: ECONOMIA NEOCLÁSSICA, TEORIA DA POLUIÇÃO, AVALIAÇÃO

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Costa, L. S. O., Echeverría, A. R., & Ribeiro, F. L. (2017). O Processo de Tomada de Consciência e a Formação de Conceitos da Educação Ambiental na Formação Inicial de Professores de Ciências/Química. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 17(3), 803–834. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2017173803