Professores de Química em Formação Inicial: o que Pensam e Dizem sobre as Relações entre Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Sociedade
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u537563Palavras-chave:
Educação em Ciências, Educação CTS, Educação Ambiental, Formação de professores de Ciências/QuímicaResumo
Este artigo tem como objetivo investigar as compreensões de licenciandos em Química sobre as relações entre Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Sociedade no sentido de subsidiar processos formativos a serem desenvolvidos no contexto do ensino de Ciências. Para tal, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com alunos de uma universidade estadual, que expressaram a maneira como compreendem essas relações a partir de situações problemáticas e/ou controversas presentes na atualidade e recorrentes nas mídias sociais. As informações obtidas foram analisadas por meio da Análise Textual Discursiva que possibilitou o estabelecimento de três categorias principais: i) Ciência e Tecnologia: “Tudo depende de como eu uso?”; ii) É possível conservar e desenvolver? e; iii) A Ciência e a Tecnologia podem salvar o planeta? Dentre os resultados encontrados destacam-se: ausência de percepção e reconhecimento do processo de construção da Ciência-Tecnologia (CT); fuga da realidade objetiva e silenciamento/ocultamento da discussão acerca da base material capitalista; existência de concepções contraditórias e imprecisas a respeito da (não) neutralidade da CT; variedade de posicionamentos sobre a (in) conciliação entre conservação e desenvolvimento, quase sempre ligados à uma compreensão de Meio Ambiente próxima de natureza impactada e; uma visão otimista acerca das implicações sociais da CT e do papel das pessoas no encaminhamento e resolução dos problemas sociais. Além disso, de maneira geral, os licenciandos apresentam respostas pouco elaboradas, em que predominam visões reducionistas e focalistas que precisam ser problematizadas nos cursos de formação inicial de professores de Ciências.
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