Design Thinking Como Estratégia de Ensino e Aprendizagem em Química Sustentável no Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u571593Palavras-chave:
Design Thinking, Ensino de Química, metodologias ativas, Química AmbientalResumo
O Design Thinking (DT) é uma metodologia ativa que traduzida livremente significa pensamento de Design. O DT é apresentado neste trabalho como uma estratégia de ensino e aprendizagem que tem a possibilidade de desenvolver habilidades como pensamento crítico, empatia e engajamento. Esta pesquisa teve como objetivo aplicar e avaliar o desenvolvimento do DT ao conteúdo de Química com estudantes do ensino médio. De natureza exploratória e qualitativa, o trabalho foi realizado em dois passos: (1) Levantamento das possibilidades de implementação do DT; (2) Elaboração e avaliação da estratégia didática do DT atrelado ao conteúdo de química ambiental e sustentável. Os resultados indicam que sua aplicação pode favorecer a interação entre estudantes e professores tendo os estudantes como agentes principais do seu processo de aprendizagem. Por fim, a utilização do Design Thinking contribuiu para o ensino de Química de forma criativa e empática, permitindo o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.
Downloads
Referências
Albano, W. M., & Delou, C. M. C. (2023). Principais dificuldades apontadas no Ensino-Aprendizagem de Química para o Ensino médio: revisão sistemática. SciELO Preprints https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.5700
Almeida, Q. A. R., Silva, B. B., Silva, G. A. L., Gomes, S. S., & Gomes, T. N. C. (2019). Química Verde nos cursos de Licenciatura em Química do Brasil: mapeamento e importância na prática docente. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, 15(34), 178–187. https://doi.org/10.18542/amazrecm.v15i34.6971
Arruda, S. de M., & Villani, A. (1994). Mudança conceitual no Ensino de Ciências. Caderno Brasileiro De Ensino De Física, 11(2), 88–99. https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7152
Bacich, L., & Moran, J. (2017). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Penso Editora.
Barbosa, E. F. (1998). Instrumentos de coleta de dados em pesquisas educacionais. Educativa.
Berbel, N. A. N. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, 32(1), 25–40. https://doi.org/10.5433/1679-0383.2011v32n1p25
Brown, T. (2020). Design Thinking: Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Altabooks.
Brundtland, C. (1987). Nosso Futuro Comum, Relatório sobre Desenvolvimento Sustentável. FGV.
Camargo, A. L. B. (2003). Desenvolvimento sustentável: Dimensões e desafios. Papirus Editora.
Cavalcanti, C. C., & Filatro, A. (2016). Design thinking na educação presencial, a distância e corporativa. Saraiva.
Dias, G. F. (2022). Educação ambiental, princípios e práticas. Gaia.
Dias, I. S., & Rios, C. A. T. B. (17–20 de outubro, 2018). Educação ambiental através das aulas de química: A utilização de temas ambientais no contexto da Química ambiental no nível médio. V Congresso Nacional de Educação (CONEDU), Recife, Pernambuco. https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_SA14_ID485_17092018225659.pdf
Feltre, R. (2004). Química Geral volume 1. Moderna.
Ferreira, E. (2010). Educação Ambiental e desenvolvimento de práticas pedagógicas sob um novo olhar da ciência química [Dissertação de Mestrado]. Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Americana, São Paulo.
Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.
IDEO. (2013). Design Thinking para Educadores. http://www.dtparaeducadores.org.br
Laville, C., & Dionne, J. (1999). A construção do saber. UFMG.
Leão, D. M. M. (1999). Paradigmas contemporâneos de educação: escola tradicional e escola construtivista. Cadernos de Pesquisa, (107), 187–206. https://doi.org/10.1590/S0100-15741999000200008
Leite, B. (2018). Aprendizagem tecnológica ativa. Revista Internacional de Educação Superior, 4(3), 580–609. https://doi.org/10.20396/riesup.v4i3.8652160
Leite, B. S. (2015). Tecnologias no ensino de química: teoria e prática na formação docente. Appris Editora.
Luz, R., Queiroz, M. B. A., & Prudêncio, C. A. V. (2019). CTS ou CTSA: o que (não) dizem as pesquisas sobre educação ambiental e meio ambiente?. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 12(1), 31–54. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v12n1p31
Martins, A. F. P. (2005). Ensino de ciências: desafios à formação de professores. Revista Educação em Questão, 23(9), 53–65. https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/8342
Nascimento, R. M. F., & Leite, B. S. (2021). Design thinking no ensino de ciências da natureza-quais são objetivos e aplicações nos trabalhos publicados entre 2010 e 2020?. Revista UFG, 21(27), e21.696572. https://doi.org/10.5216/REVUFG.V21.69657
Nunes, N. A., & Banhal, A. E. (2022). A Educação Ambiental como caminho para o desenvolvimento sustentável. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 8(1), 1547–1570. https://doi.org/10.51891/rease.v8i1.4000
Oliveira, W. M., Teixeira, C., & Martins, A. E. M. (2022). Reflexões sobre os modelos tradicional e construtivista no ensino de biologia para uma educação emancipatória. Conjecturas, 22(12), 858–872. https://doi.org/10.53660/CONJ-1633-2E18
Organização das Nações Unidas (ONU). (2015). Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. UN Doc. A/RES/70/1. https://www.un.org/en/development/desa/population/migration/generalassembly/docs/globalcompact/A_RES_70_1_E.pdf
Perales, F. J. (2000). Resolución de problemas en Ciencias Experimentales. Síntesis.
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Editora Feevale.
Reginaldo, T. (2015). Referenciais teóricos e metodológicos para a prática do design thinking na educação básica (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina). Repositório Institucional UFSC. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/135486
Santos, A. O., Silva, R. P., Andrade, D., & Lima, J. P. (2013). Dificuldades e motivações de aprendizagem em Química de alunos do ensino médio investigadas em ações do (PIBID/UFS/Química). Scientia Plena, 9(7(b)), 1–6. https://scientiaplena.org.br/sp/article/view/1517/812
Santos, W. L. P., & Mol, G. S. (2016). Química cidadã. Editora AJS.
Silva Neto, S. L., & Leite, B. S. (2020). A concepção de um professor designer: analisando um caso no curso de licenciatura em Química. Revista de Educação, Ciências e Matemática, 10(2), 126–146. https://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/recm/article/view/5413/3302
Silva Neto, S. L., & Leite, B. S. (2023). Design Thinking aplicado como metodologia para a solução de problemas no ensino de Química: um estudo de caso a partir de uma problemática ambiental. Ciência & Educação (Bauru), 29, e23043. https://doi.org/10.1590/1516-731320230043
Silva, A. M. (2011). Proposta para tornar o ensino de química mais atraente. Revista de Química Industrial, 711(7), 7–12. https://www.abq.org.br/rqi/2011/731/RQI-731-pagina7-Proposta-para-Tornar-o-Ensino-de-Quimica-mais-Atraente.pdf
Silva, R. M., Aquino, K. A. S., & Silva, S. A. (2019). Concepções sobre radioatividade envolvendo a perspectiva ambiental de licenciandos de química. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 12(1), 55–84. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v12n1p55
Souza, J. I. R., Leite, Q. D. S. S., & Leite, B. S. (2015). Avaliação das dificuldades dos ingressos no curso de licenciatura em Química no sertão pernambucano. Revista Docência do Ensino Superior, 5(1), 135–159. https://doi.org/10.35699/2237-5864.2015.1976
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Rhaysa Myrelle Farias do Nascimento, Bruno Silva Leite
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.