Visual Culture and Cultural History of Science: Possibilities for Studying the Human Body Through Images in Science Education
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2025u273296Palavras-chave:
Science Teaching, human body, cultural history of science, visual culture, imagesResumo
The human body is an important subject in the science and biology curriculum; however, research indicates that students lack identification with the bodies presented in teaching materials. In addition to biological issues, the human body must be understood as a social, historical and cultural construct, subject to normative discourses. Based on the above, our research was developed with the aim of building support to discuss how the development of the study of the human body in the 16th and 17th centuries privileged bodies to be studied and representations that point to a universal body. The historical research was developed under the historiographical lens of the Cultural History of Science with the objective of analyzing the scientific practices and visual culture involved in the study of the human body in the defined period. The dissection of human bodies and the production of images in anatomy treatises were the scientific practices analyzed, highlighting the predominance of the representation of the male/European body and the limitations in the representation of diverse bodies. Finally, we highlight the role of images in the construction of scientific knowledge about the human body and its relevance for science education, pointing to the need for a more critical and diversified representation of the human body in educational materials, in order to promote an education more inclusive and reflective.
Referências
Avraamidou, L. (2019). Science identity as a landscape of becoming: Rethinking recognition and emotions through an intersectionality lens. Cultural Studies of Science Education, 15(2), 323–345. https://doi.org/10.1007/s11422-019-09954-7
Bleichmar, D. (2011). The geography of observation: Distance and visibility in eighteen-century botanical travel. In L. Daston & E. Lunbeck (Eds.), Histories of scientific observation (pp. 373–395). University of Chicago Press.
Bleichmar, D. (2012). Visible empire: Botanical expeditions and visual culture in the hispanic enlightenment. University of Chicago Press.
Boustani, F. (2018). A circulação do sangue: Entre Oriente e Ocidente, a história de uma descoberta. UFRJ.
Burke, P. (2008). O que é história cultural?. Zahar.
Burke, P. (2016). Testemunha ocular: O uso de imagens como evidência histórica. Editora Unesp.
Carlone, H. B., & Johnson, A. (2007). Understanding the science experiences of successful women of color: Science identity as an analytic lens. Journal of Research in Science Teaching, 44(8), 1187–1218. https://doi.org/10.1002/tea.20237
Chansigaud, V. (2016). Scientific illustrators. In B. Lightman (Ed.), A companion to the history of science (pp. 111–125). Wiley-Blackwell.
Coutinho, F. A., Soares, A. G., & Braga, S. A. M. (2010). Análise do valor didático de imagens presentes em livros de Biologia para o ensino médio. Revista Brasileira De Pesquisa em Educação em Ciências, 10(3), 1–18. https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4085
Dikovitskaya, M. (2005). Visual culture: The study of the visual after the cultural turn. MIT Press.
Glossário de Técnicas Artísticas. (2012). Xilogravura. https://www.ufrgs.br/napead/projetos/glossario-tecnicas-artisticas/xilogravura.php
Goellner, S. V. (2013). A produção cultural do corpo. In G. L. Louro, J. Felipe & Goellner, S. V. (Eds.), Corpo, Gênero e Sexualidade – um debate contemporâneo na educação (pp. 30–42). Editora Vozes.
Grilli, J., Laxague, M., & Barboza, L. (2015). Dibujo, fotografía y Biología. Construir ciencia con y apartir de la imagen. Revista Eureka sobre Enseñanza y Divulgación de las Ciencias, 12(1), 91–108. https://revistas.uca.es/index.php/eureka/article/view/2904
Hall, S. (2016). Cultura e Representação. Apicuri.
Hernandez, F. (2018). Catadores da cultura visual: Proposta para uma nova narrativa educacional. Mediação.
Jones, C. A., & Galison, P. (2014). Picturing science, producing art. Routledge.
Klestinec, C. (2011). Theaters of anatomy: Students, teachers, and traditions of dissection in Renaissance Venice. Johns Hopkins University Press.
Kusukawa, S. (2012). Picturing the book of nature: Image, text, and argument in sixteenth-century human anatomy and medical botany. University of Chicago Press.
Louro, G. L. (2014). Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Editora Vozes.
Macedo, E. (2005). Esse corpo de Ciências é o meu? In A. C. R. de Amorim, S. E. Selles, M. Marandino, & M. Serra Ferreira (Orgs.), Ensino de biologia: Conhecimentos e valores em disputa (pp. 131–140). Eduff.
Mandressi, R. (2012). Dissecações e anatomia. In A. Corbin, J.-J. Courtine & G. Vigarello (Orgs.), História do corpo 1: Da renascença às luzes (pp. 411–440). Editora Vozes.
Marcaída, J. R., & Pimentel, J. (2014). ¿Naturalezas vivas o muertas? Ciencia, arte y coleccionismo en el Barroco español. Acta-Artis : Estudis D’art Modern, (2), 151–167. https://revistes.ub.edu/index.php/ActaArtis/article/view/11953
Meneses, U. T. B. (2003). Fontes visuais, cultura visual, história visual: balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira De História, 23(45), 11–36. https://doi.org/10.1590/S0102-01882003000100002
Monteiro, R. H. (2008). Cultura Visual: Definições, escopo, debates. Domínios Da Imagem, 2(2), 129–134. https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/dominiosdaimagem/article/view/19306
Moraes, V. R. A., & Guizzetti, R. A. (2016). Percepções de alunos do terceiro ano do Ensino Médio sobre o corpo humano. Ciência & Educação (Bauru), 22(1), 253–270. https://doi.org/10.1590/1516-731320160010016
Moura, C. B., & Guerra, A.(2016) História Cultural da Ciência: Um Caminho Possível para a Discussão sobre as Práticas Científicas no Ensino de Ciências?. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 16(3), 725–748. https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4497
Neves, R. F., Carneiro-Leão, A. M. A., & Ferreira, H. S. (2016). A imagem da célula em livros de biologia: Uma abordagem a partir da teoria cognitivista da aprendizagem multimídia. Investigações em Ensino de Ciências, 21(1), 94–105. https://doi.org/10.22600/1518-8795.ienci2016v21n1p94
Nyhart, L. K. (2016). Historiography of the history of science. In B. Lightman (Ed.), A companion to the history of science (pp. 7–22). Wiley-Blackwell.
Park, K. (2010). Secrets of women: Gender, generation and the origins of human dissection. Zone Books.
Pimentel, J. (2007). La revolución científica. In M. A. Gallego, M. A. Gorbea & J. A. Pardos Martínez (Eds.), Historia da europa (Vol. 2) (pp. 163–238). Espasa Calpe.
Pimentel, J. (2010). ¿Qué es la historia cultural de la ciencia? Arbor, 186(743), 417–424. https://doi.org/10.3989/arbor.2010.743n1206
Potter, R. (2008). Cambridge - história da medicina. Revinter.
Rego, S. C. R., & Gouvêa, G. (2013). Imagens na disciplina escolar física: Possibilidades de leitura. Investigações em Ensino de Ciências, 18(1), 127–142. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/163/
Ribeiro, G., & Coelho da Silva, J. L. J. (2019). Discutindo o processo de criação científica por meio de uma abordagem histórica da anatomia humana em um curso de licenciatura em ciências biológicas. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 19, 67–94. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2019u6794
Rifkin, B. A., Ackerman, M. J., & Folkenberg, J. (2006). Human anatomy: From the Renaissance to the digital age. Abrams.
Santos, S. P., & Silva, E. P. Q. (2019). Experiências de pessoas trans: Corpo, gênero, sexualidade o ensino de biologia. In P. P. Teixeira, R. D. V. L. de Oliveira, & G. R. P. C. Queiroz (Orgs.), Conteúdos cordiais: Biologia sem mordaça para uma escola sem mordaça (pp. 17–31). Editora Livraria da Física.
Saunders, J. B. M., & O’Malley, C. D. (2002). Ilustrações e comentários de trabalhos anatômicos. esboço de uma biografia de Vesalius. Ateliê Editoral.
Silva, E. P. Q. (2005). Quando o corpo é uma (des)construção cultural. In A. C. R. de Amorim, S. E. Selles, M. Marandino, & M. S. Ferreira (Orgs.), Ensino de biologia: Conhecimentos e valores em disputa (pp. 141–150). Eduff.
Silva, H. C., Zimmermann, E., Carneiro, M. H.S., Gastal, M. L., & Cassiano, W. S. (2006). Cautela ao usar imagens em aulas de ciências. Ciência & Educação (Bauru), 12(2), 219–233. https://doi.org/10.1590/s1516-73132006000200008
Silva, Y. J. A. (2018). Corpos que habitam os livros didáticos de ciências dos anos iniciais: reflexões a partir dos estudos culturais (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Maranhão, São Luis, Maranhão). Biblioteca Digital de Teses e Dissertações — UFMA. https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/2413
Silvério, F. F., & Motokane, M. T. (2019). O corpo humano e o negro em livros didáticos de biologia. Revista Contexto & Educação, 34(108), 26–41. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2019.108.26-41
Souza, N. G. S. (2005). O corpo: Inscrições do campo biológico e do cotidiano. Educação & Realidade, 30(1), 169–186. https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/23017
Sturken, M., & Cartwright, L. (2018). Practices of looking: An introduction to visual culture. Oxford University Press.
Trivelato, S. L. F. (2005). Que corpo/ser humano habita nossas escolas? In A. C. R. Amorim, S. E. Selles, M. Marandino & M. S. Ferreira (Orgs.), Ensino de Biologia: Conhecimentos e valores em disputa (pp. 121–130). Eduff.
Viannay, C. V. C., & Selles, S. E. (2016). Produção acadêmica sobre o ensino do corpo humano nas disciplinas escolares ciências e biologia. Revista SBENBIO, (9), 3897–3907. https://www.sbenbio.org.br/revistas/renbio-edicao-9/
Vilela, M. L., & Selles, S. E. (2015). Corpo humano e saúde nos currículos escolares: Quando as abordagens socioculturais interpelam a hegemonia biomédica e higienista. Revista Bio-grafía Escritos sobre la Biología y su enseñanza, 8(15), 113–121. https://doi.org/10.17227/20271034.vol.8num.15bio-grafia112.121
Williams, H. A. (2016). Anatomias: Uma história cultural do corpo humano.Record.
Wise, M. N. (2006). Making visible. Isis, 97(1), 75–82. https://doi.org/10.1086/501101
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Priscila do Amaral, Tânia Camel, Andreia Guerra

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.