Mujeres Científicas en los Libros de Texto de Ciencias Brasileños en el Siglo XXI

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u739764

Palabras clave:

feminismo en la ciencia, ciencia masculina, Marie Curie, mujer cientísta real, mujer científica anónima

Resumen

La ciencia moderna se estableció históricamente como una actividad masculina, concepto que se mantuvo hasta el siglo XX, a pesar de la creciente participación de las mujeres en las actividades científicas. Considerando la importancia de los libros de texto en la educación escolar, este trabajo investiga cómo los libros de texto de ciencias presentan a las mujeres en la ciencia en el período 1980-2022. Se registraron todas las citas textuales e imágenes de científicos en libros de texto de tres importantes editoriales brasileñas, y las imágenes de las científicas se analizaron mediante la semiótica peirceana. Los resultados aportan un aumento en las referencias de mujeres científicas a partir de los años 2000, pero siempre en un número mucho menor que las citas de hombres. El análisis semiótico de las imágenes permitió identificar cuatro categorías de representación de las científicas: reales (imágenes de científicas debidamente identificadas); anónimas (fotografías sin identificación); ficticias (representaciones figurativas de personajes creados) y ocultadas (imágenes fotográficas/pictóricas de científicas reales sin identificación nominal). Mitad de las imágenes (49%) pertenecen a la categoría reales; anónimas son 31%, ficticias 15% y ocultadas 5%. A pesar de la creciente presencia de mujeres científicas en los libros de texto del siglo XXI, el bajo número de citas, así como la forma en que se presentan, contribuyen al mantenimiento de la concepción masculina de la ciencia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Angélica Felício Costa, Universidade Federal de São Carlos

Mestra em Educação pela Universidade Federal de São Carlos

Citas

Amaral, I. A., & Neto, J. M. N. (1997). Qualidade do livro didático de Ciências: o que define e quem define. Revista Ciência & Ensino, 6(1),55–73.

Bandeira, A., & Velozo, E. L. (2019). Livro didático como artefato cultural: possibilidades e limites para as abordagens das relações de gênero e sexualidade no Ensino de Ciências. Ciência & Educação, 25(4), 1019–1033. https://doi.org/10.1590/1516-731320190040011

Chassot, A. (2004). A ciência é masculina? É, sim senhora!. Contexto e Educação, 19, (71/72), 9–18.

Citeli, M. T. (2015). Mulheres nas ciências: mapeando campos de estudo. Cadernos Pagu, 15(1), 39–75.

Clozato Lara, C., & Silva de Abreu, G. (2022). As Mulheres nos Livros Didáticos de Ensino Médio: Avanços e Desafios de Representatividade. Revista Ensin@, 3(7), 65–85. https://doi.org/10.55028/revens.v3i7.16718

Costa, A. F., & Fernandes, H. L. (2017). Mulher na Ciência: Concepções de estudantes na fase da adolescência. Enseñanza de las Ciencias, (Extra), 5565–5570.

Eagle, C. T., & Sloan, J. S. (1998). Marie Anne Paulze Lavoisier: the mother of modern chemistry. The Chemical Educator, 3(5), 1–18. https://doi.org/10.1007/s00897980249a

Keller, E. F. (1983). A Feeling for the Organism: The Life and Work of Barbara McClintock. W. H. Freeman.

Manassero, A., & Vásquez, Á. (2003). Las mujeres científicas: un grupo invisible en los libros de texto. Investigación en la Escuela, (50), 31–45. https://revistascientificas.us.es/index.php/IE/article/view/7582

Konzen, A. N., Hendges, A. P. B., & dos Santos, R. A. (2023). A invisibilidade de mulheres cientistas em livros didáticos de ciências e de suas contribuições para o desenvolvimento da ciência-tecnologia. Revista Bio-grafía, (Extra), 1212–1219. https://revistas.upn.edu.co/index.php/bio-grafia/article/view/18168/

López-Navajas, A. (2014). Análisis de la ausência de las mujeres en los manuales de la ESO: una genealogia de conocimiento ocultada. Revista de Educación, 363, 282–308. https://doi.org/10.4438/1988-592X-RE-2012-363-188

McGrayne, S. B. (1994). Mulheres que ganharam o Prêmio Nobel em Ciências: suas vidas, lutas e descobertas notáveis. Editora Marco zero.

Ministério da Educação. (MEC). (2011). Guia de livros didáticos: PNLD 2011. Secretaria de Educação Básica/Ministério da Educação.

Nascimento, F., Fernandes, H. L., & Mendonça, V. M. (2010). O ensino de ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-line, 10(39), 225–249. https://doi.org/10.20396/rho.v10i39.8639728

Neto, J. M., & Fracalanza, H. (2003). O livro didático de ciências: problemas e soluções. Ciência & Educação.

Papavero, N., Llorente-Bousquets J. E., Organista, D. E., & Mascarenhas, R. C. S. (2000). História da Biologia Comparada: desde o Gênesis até o fim do Império Romano do Ocidente (2ª ed.). Editora Holos.

Perez, E. S. (1992). La enseñanza de la historia de las ciencias y los estudios sobre la mujer. Revista da SBHC, 7, 25–30.

Prestes, M. E. B., & Caldeira, M. A. (2009). Introdução. A importância da história da ciência na educação científica. Filosofia e História da Biologia, 4(1).

Reznik, G., Massarani, L. M., Ramalho, M., Malcher, M. A., Amorim, L., & Castelfranchi, Y. (2017). Como adolescentes apreendem a ciência e a profissão de cientista? Revista Estudos Feministas, 25(2), 829–855. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n2p829

Rosa, K., & Silva, M. R. G. (2015). Feminismos e ensino de ciências: análise de imagens de livros didáticos de Física. Gênero, 16(1), 83–104. https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31226

Santaella, L. (2002). Semiótica aplicada. Pioneira Thomson Learning.

Santos, J. A. dos, & Lopes, M. D. L. (2017). Representação feminina na ciência: um olhar sob a perspectiva étnico-racial nos livros didáticos de física. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, 2(sup.), 58–69. https://doi.org/10.24219/rpi.v2i2.0.326

Sardenberg, C. M. B., & Minella, L. S. (2016). Gênero e Ciências: mulheres em novos campos. Editora da UFBA.

Schiebinger, L. (2001). O feminismo mudou a ciência? Editora EDUSC.

Solaz Portolés, J. J. (2010). La naturaleza de la ciencia y los libros de texto de ciencias: una revisión. Educacion XXI, 13(1), 65–80.

Souza, J. V. de, & Elias, M. A. (2022). Que mulher é essa? A representação da mulher nos livros didáticos de ciências e biologia. Revista Educar Mais, 6, 429–449. https://doi.org/10.15536/reducarmais.6.2022.2733

Publicado

2024-07-30

Cómo citar

Fernandes, H. L., & Costa, A. F. (2024). Mujeres Científicas en los Libros de Texto de Ciencias Brasileños en el Siglo XXI. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, e48227, 1–26. https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2024u739764

Número

Sección

Artigos