A construção de protocolos assistenciais no trabalho em enfermagem

Autores

  • Ivete Maroso Krauzer Universidade Estadual de Santa Catarina, Departamento de Enfermagem, Chapecó SC , Brazil, Universidade Estadual de Santa Catarina, Departamento de Enfermagem. Chapecó, SC – Brasil.
  • Clarice Maria Dall’Agnoll Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Porto Alegre RS , Brazil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Porto Alegre, RS – Brasil.
  • Francine Lima Gelbcke Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis SC , Brazil, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Florianópolis, SC – Brasil.
  • Elisiane Lorenzini Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Porto Alegre RS , Brazil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Porto Alegre, RS – Brasil.
  • Lucimare Ferraz Universidade Estadual de Santa Catarina, Departamento de Enfermagem, Chapecó SC , Brazil, Universidade Estadual de Santa Catarina, Departamento de Enfermagem. Chapecó, SC – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20180017

Palavras-chave:

Gestão em Saúde, Processo de Enfermagem, Educação em Enfermagem

Resumo

Objetivo: analisar como ocorre a construção e discussão sobre os protocolos assistenciais em um hospital público de alta complexidade. Método: estudo qualitativo realizado por meio de grupos focais com 16 profissionais: enfermeiros, técnicos de enfermagem e membros da Comissão de Educação Permanente, cujas informações foram submetidas à análise temática. O estudo fundamenta-se na premissa freireana no que diz respeito à mudança ou transformação, problematização, diálogo e autonomia. Resultados: emergiram três categorias: os protocolos em meio à complexidade do contexto organizacional, os protocolos em meio à organização do trabalho em enfermagem e a educação permanente como estratégia para construção dos protocolos. Conclusão: as demandas do contexto hospitalar e a organização do trabalho de enfermagem necessitam ser repensadas numa perspectiva de minorar os entraves que dificultam a elaboração de protocolos. A educação permanente propicia o diálogo, a problematização da realidade e a constituição de novas formas de fazer o cuidado em saúde.

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Publicado

10-07-2018

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
A construção de protocolos assistenciais no trabalho em enfermagem. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 10º de julho de 2018 [citado 15º de janeiro de 2025];22(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49654

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