Perfil dos participantes de um curso de aprimoramento em enfermagem obstétrica
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20190006Palavras-chave:
Enfermagem Obstétrica, Enfermeiras Obstétricas, Educação Continuada em Enfermagem, Assistência Perinatal, PartoResumo
Objetivos: analisar o perfil dos participantes do Curso de Aprimoramento para Enfermagem Obstétrica (EO). Métodos: estudo transversal, conduzido com participantes do Curso de Aprimoramento para EO dos anos de 2014 a 2016. As variáveis incluídas neste estudo referem-se às características sociodemográficas, econômica e de trabalho dos participantes. Para comparar as proporções e verificar as associações foi utilizado o teste exato de Fisher. Resultados: analisou-se 129 formulários dos participantes. A maioria era do sexo feminino, de cor branca, casadas e com mediana de idade de 35 anos. Em relação às regiões de atuação no país, houve predomínio da Nordeste. Houve diferença estatisticamente significativa entre a Instituição de Ensino Superior (IES) de especialização em EO segundo a área de atuação e de residência por regiões brasileiras, anos de conclusão de especialização e bolsa de estudos. Conclusões: a formação é, indubitavelmente, fator relevante para que as melhorias na assistência obstétrica se perpetuem. Observou-se que, mais recentemente, as IES privadas vêm oferecendo mais oportunidades de formação do que as IES públicas.
Downloads
Referências
Victora CG, Aquino EML, Leal MC, Monteiro CA, Barros FC, Szwarcwald CL. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. 2011. [citado em 2018 mar. 18]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_saude_brasil_2.pdf
Bussadori JCC. Ações da equipe de Enfermagem no ciclo gravídico puerperal e as competências essenciais para atenção qualificada ao parto [tese]. Riberão Preto: Escola de Enfermagem da USP; 2009. 153 f.
Narchi NZ, Cruz EF, Gonçalves R. O papel das obstetrizes e enfermeiras obstetras na promoção da maternidade segura no Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2013[citado em 2018 mar. 15];18(4):1059-68. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000400019.
Dotto LMG. Atenção qualificada ao parto: a realidade da assistência de Enfermagem em Rio Branco - AC [tese]. Riberão Preto: Escola de Enfermagem da USP; 2006. 143f.
Moura FMJSP, Crizostomo CD, Nery IS, Mendonça RCM, Araujo OD, Rocha SS. A humanização e a assistência de Enfermagem ao parto normal. Rev Bras Enferm. 2007[citado em 2018 jan. 18];60(4). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672007000400018
Dias MAB, Domingues RMSM. Desafios na implantação de uma política de humanização da assistência hospitalar ao Parto. Ciênc Saúde Coletiva. 2005[citado em 2018 mar. 18];10(3):699-705. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000300026
Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 0478/2015. Normatiza a atuação e a responsabilidade civil do enfermeiro obstetra e obstetriz nos centros de parto normal e/ou casas de parto e dá outras providências. Brasília: COFEn; 2015.
Vieira BDG, Moura MAV, Alves VH, Rodrigues DP. A prática dos enfermeiros obstetras egressos da especialização da Escola de Enfermagem Anna Nery. Rev Enferm UERJ. 2012[citado em 2018 mar. 18];20(esp.1):579-84. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v20nesp1/v20e1a05.pdf
Ministério da Saúde (BR). Decreto n 94.406/87. Regulamenta a Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências. Brasília: MS; 1987.
Vogt ES, Silva KS, Dias MAB. Comparação de modelos de assistência ao parto em hospitais públicos. Rev Saúde Pública. 2014[citado em 2018 mar. 18];48(2):304-13. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048004633.
Ferrari RAP, Thomson Z, Melchior R. Estratégia da saúde da família: perfil dos médicos e enfermeiros, Londrina, Paraná. Semina. 2005[citado em 2018 mar. 18];26(2):101-8. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5433/1679-0367.2005v26n2p101
Marsiglia RMG. Perfil dos trabalhadores da atenção básica em saúde no município de São Paulo: região norte e central da cidade. Saude Soc. 2011[citado em 2018 mar. 18];20(4):900-11. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902011000400008.
Costa LHR. Corpo, poder e o ato de partejar: reflexões à luz das relações de gênero. Rev Bras Enferm. 2000[citado em 2018 mar. 18];53(1):39-46. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672000000100006
Ristoff D, organizador. A mulher na educação brasileira: 1991-2005. Brasília: INEP; 2007.
Lansky S, Friche AAL, Silva AAM, Campos D, Bittencourt SDA, Carvalho ML, et al. Pesquisa nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Cad Saúde Pública. 2014[citado em 2018 mar. 18];30(Suppl. 1):S192-S207. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00133213
Rabelo LR, Oliveira DL. Percepções de enfermeiras obstétricas sobre sua competência na atenção ao parto normal hospitalar. Rev Esc Enferm USP. 2010[citado em 2018 mar. 18];44(1):213-20. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342010000100030
Melo AAN, Schirmer J. Atuação dos enfermeiros egressos do curso de especialização em obstetrícia no nordeste do Brasil: da proposta à operacionalização. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2012[citado em 2018 mar. 18];16(2):332-9. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452012000200018
Merighi MAB, Yoshizato E. Seguimento das enfermeiras obstétricas egressas dos cursos de habilitação e especialização em Enfermagem obstétrica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Rev Latino-Am Enferm. 2002[citado em 2018 mar. 18];10(4):493-501. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692002000400005.
Rosa SD, Lopes RE. Residência multiprofissional em saúde e pós-graduação lato sensu no Brasil: apontamentos históricos. Trab Educ Saúde. 2009[citado em 2018 mar. 18]; 7(3):479-98. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1981-77462009000300006.
Rodrigues EAB. Desafios na formação de enfermeiras obstetras no Brasil e as diretrizes para a Rede Cegonha. (Apresentação de Trabalho/Congresso).
Sacramento MTP, Tyrell MAR. Vivências das enfermeiras nos cursos de especialização em Enfermagem obstétrica. Rev Enferm UERJ. 2006[citado em 2018 mar. 18];14(3):425-33.Disponivel em: http://www.facenf.uerj.br/v14n3/v14n3a15.pdf
Monticelli M, Brüggemann OM, Santos EKA, Oliveira ME, Zampieri MFM, Gregório VRP. Especialização em Enfermagem obstétrica: percepções de egressas quanto ao exercício profissional e satisfação na especialidade. Texto Contexto Enferm. 2008[citado em 2018 mar. 18];17(3):482-91. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000300009
Costa DT, Martins MCF. Estresse em profissionais de Enfermagem: impacto do conflito no grupo e do poder do médico. Rev Esc Enferm USP. 2011[citado em 2018 mar. 18];45(5):1191-8. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000500023.
Silva JLL, Melo ECP. Estresse e implicações para o trabalhador de Enfermagem. Promoção da Saúde. 2006[citado em 2018 jan. 23];2(2):16-8. Disponível em: http://www.uff.br/promocaodasaude/informe
Schirmer J. Formação da enfermeira obstetra: contribuição para o resgate da atuação na assistência ao parto e nascimento [tese]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem USP; 2001.
Patah LEM, Malik AM. Modelos de assistência ao parto e taxa de cesárea em diferentes países. Rev Saúde Pública. 2011[citado em 2018 mar. 18];45(1):185-94. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102011000100021
World Health Organization. Declaração da OMS sobre taxas de cesáreas. Genebra: WHO; 2015. [citado em 2018 fev. 12]. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/161442/who_rhr_15.02_por.pdf;jsessionid=59659F1D28D05005CD48FB3268FE5602?sequence=3
Sandall J, Soltani H, Gates S, Shennan A, Devane D. Midwife-led continuity models versus other models of care of childbearing women. Cochrane Database Syst Rev. 2015[citado em 2018 ago. 24];45(1):185-94. Disponível em: 10.1002/14651858.CD 004667.pub5.
Cunha MA, Mamede MV, Dotto LMG, Mamede FV. Assistência pré-natal: competências essenciais desempenhadas por enfermeiros. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2009[citado em 2018 mar. 18];13(1):145-53. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452009000100020
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Reme: Revista Mineira de Enfermagem
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.