Análise contextual da consulta de enfermagem na visita domiciliar às pessoas com lesão medular

Autores

  • Alexsandro Silva Coura João PessoaPB, Universidade Estadual da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública , Brasil
  • Bertha Cruz Enders NatalRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Rejane Maria Paiva de Menezes NatalRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Inacia Sátiro Xavier de França João PessoaPB, UEPB, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública Programa de Pós-Graduação em Enfermagem , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20130072

Palavras-chave:

Enfermagem, Consulta em Domicílio, Traumatismos da Medula Espinhal

Resumo

Objetivou-se analisar os aspectos contextuais que influenciam a realização da consulta de enfermagem na visita domiciliar às pessoas com lesão medular. Revisão narrativa nas bases SciELO, IBECS, LILACS e PubMed. O material foi analisado à luz do modelo Análise de Contexto, que indica quatro camadas de relações contextuais interativas dos fenômenos que facilitam a sua compreensão (imediata, específica, geral e metacontextual). Os dados foram apresentados em subtemas: as peculiaridades da consulta de enfermagem às pessoas com lesão medular (nível contextual imediato); os percalços do assistir às pessoas com lesão medular em visita domiciliar (nível contextual específico); crenças, valores e repercussões psicossociais diante da lesão medular (nível contextual geral); e capital jurídico para pessoas com lesão medular: da legislação às normativas ministeriais (metacontexto). O significado do fenômeno estudado foi mais bem compreendido, possibilitando ser compartilhado e utilizado nas práticas de enfermagem.

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Publicado

01-12-2013

Edição

Seção

Artigo Reflexivo/Ensaio

Como Citar

1.
Análise contextual da consulta de enfermagem na visita domiciliar às pessoas com lesão medular. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2013 [citado 9º de julho de 2025];17(4). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50192

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