Infecções relacionadas ao cuidar em saúde no contexto da segurança do paciente
passado, presente e futuro
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20130018Palavras-chave:
Infecção Hospitalar, Segurança do Paciente, Qualidade da Assistência à SaúdeResumo
Neste ensaio teórico, buscou-se discutir os marcos históricos na área da infecção relacionada à assistência em saúde (IRAS), contextualizar a interface entre a infecção relacionada ao cuidar em saúde e a segurança do paciente, além de apontar os desafios e as perspectivas para a área de segurança do paciente. Destaque-se que a abordagem multifatorial para o controle das IRAS pode ser favorecida por meio da vigilância contínua e efetiva da infecção, da monitoração da higienização de mãos e de recursos para a adesão às precauções, enfatizando o comportamento individual e coletivo. Reafirma-se a responsabilidade de cada um, com vista à segurança do paciente na estratégia "Tolerância zero" (resposta aos comportamentos e práticas inseguras que colocam em risco a saúde de pacientes e profissionais). Contribui-se, assim, para a reflexão dos profissionais sobre a corresponsabilização na qualidade das práticas individuais, coletivas e institucionais, bem como para um "novo olhar" sobre o fazer, o pensar e o agir.Referências
1. Tenover FC. Mechanisms of antimicrobial resistance in bacteria. Am J Infect Control. 2006 Jun; 119(Suppl 1)34: s3-10.
2. World Health Organization. Patient safety research. França: WHO; 2009. 16p.
3. Cassiani SHB. A segurança do paciente e o paradoxo no uso de medicamentos. Rev Bras Enferm. 2005; 58(1): 95-9.
4. Pittet D, Boyce JM. Hand hygiene and patient care: pursuing the Semmelweis legacy. Lancet Infect Dis. 2001 Apr; 1: 9-20.
5. Anvisa. Segurança do paciente: higienização das mãos. Brasília: Anvisa; 2009. 100p.
6. Pittet D, Donaldson L. Clean care is safer care: the first global challenge of the WHO World Alliance for Patient Safety. Infect Control Hosp Epidemiol. 2005; 26(11): 891-4.
7. Czeresnia D. Constituição epidêmica: velho e novo nas teorias e práticas da epidemiologia. Hist Cienc Saude Manguinhos. 2001; 8(2): 342-56.
8. Padilha MICS, Mancia JR. Florence Nightingale e as irmãs de caridade: revisitando a história. Rev Bras Enferm. 2005; 58(6):723-6.
9. Decker MD, Schaffner W. Changing trends in infection control and hospital epidemiology. Infect Dis Clin North Am. 1989; 3(4): 671-82.
10. Tavares W. Bactérias gram-positivas problemas: resistência do estafilococo, do enterococo e do pneumococo aos antimicrobianos. Rev Soc bras Med Trop. 2000; 33(3): 281-301.
11. Fernandes AT. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000
12. CLSI. Performance standards for antimicrobial susceptibility testing. Document M100–S19. Wayne, P.A.: Clinical and Laboratory Standards Institute; 2009. 156 p.
13. Brasil Ministério da Saúde. Portaria 2.616 de 12 de maio de 1998. D.O.U Dispõe a respeito do controle da infecção hospitalar. Brasília: MS,1998.
14. World Health Organization. World Alliance for patient safety: the second global patient safety challenge: safe surgery saves lives. Geneva: WHO; 2008. 28p.
15. World Health Organization. World Alliance for Patient Safety. Forward programme –2008 2009. Geneva: WHO, 2008. 80p.
16. Ritchie DJ, Alexander BT, Finnegan PM. New antimicrobial agents for use in the intensive care unit. Infect Dis Clin North Am. 2009; 23(3): 665–81.
17. Eveillard M, Pradelle MT, Lefrancq B, et al. Measurement of hand hygiene compliance and gloving practices in different settings for the elderly considering the location of hand hygiene opportunities during patient care. Am J Infect Control. 2011; 39(4): 339-41.
18. Boyce JM, Pittet D. Guideline for hand hygiene in health-care settings: recommendations of the healthcare infection control practices advisory committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA hand hygiene task force. MMWR Recomm rep. 2002; 51(RR-16):1-45.
19. Burke JP. Infection control: a problem for patient safety. N Engl J Med. 2003; 348(7):651-6.
20. Oliveira AC. Infecções relacionadas à Assistência em Saúde: desafios para a prevenção e controle. REME Rev Min Enferm. 2009;13(3): 445-50.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.