Factors associated with the use of primary care by the adult population of belo horizonte, minas gerais, according to a telephone surveys
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20200030Keywords:
Primary Health Care, Health Services Research, Health Services, Life Style, Chronic Disease, Health SurveyAbstract
Objective: to analyze the profile of use of primary health care services (PHC) and the association with sociodemographic characteristics, health conditions, behavioral risk factors for chronic non-communicable diseases (NCDs). Methods: analysis of the PHC assessment module included in the Vigitel 2015 telephone survey. Twothousand and six adults were interviewed. The eligibility criteria were adults ≥18 years old who used PHC in the 12 months prior to the interview. Raw and adjusted prevalence ratios by education and race/color were calculated. Poisson regression was used to verify the association between the use of PHC with sociodemographic characteristics, health conditions and risk factors. Results: it was observed that the use of PHC was higher among respondents without private health insurance (PR = 1.76; 95% CI 1.55-1.99); with low education, that is, ≤8 years of study (PR 1.59; 95% CI 1.35-1.87), followed by nine to 11 years of study (PR 1.37; 95% CI 1.16-1 , 61); and women (PR 1.34; 95% CI 1.19-1.51). Respondents who reported alcohol abuse were less likely to use PHC (PR = 0.79; 95% CI 0.66-0.95) and in the 40 to 59 age group (PR 0.93; 95% CI 0.88-0.99). Conclusion: the telephone survey is a useful tool to understand the population's health reality. The current study for the first time analyzed the Vigitel pilot module on the use of health services and identified that the use of PHC was more frequent in the population with low education, without private health insurances, women, 40 to 59 years old and in abusive use of alcohol.
Downloads
References
Travassos C, Castro MSM. Determinantes e desigualdades sociais no acesso e na utilização dos serviços de saúde. In: Giovanella L, Escorel S, Lobato LVC, Noronha JC, Carvalho AI, editores. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008. p. 183-206.
Macinko J, Mendonça CS. Estratégia Saúde da Família, um forte modelo de Atenção Primária à Saúde que traz resultados. Saúde Debate. 2018[citado em 2019 ago. 11];42(n. spe1):18-37. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v42nspe1/0103-1104-sdeb-42-spe01-0018.pdf
Ministério da Saúde (BR). Portaria n 221, de 17 de abril de 2008. Publica, na forma do Anexo desta Portaria, a Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária. Diário Oficial da União. Brasília: MS; 2008[citado em 2019 ago. 30]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0221_17_04_2008.html
Starfield B. Avaliação Primária: uma visão da população. In: Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO/Ministério da Saúde; 2002. p. 481-532.
Ministério da Saúde (BR). Portaria n. 339, de 04 de março de 2013. Redefine o Componente Ampliação do Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde (UBS). Diário Oficial da União. Brasília: Ministério da Saúde; 2013[citado em 2019 ago. 30]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0339_04_03_2013.html
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012[citado em 2019 ago. 28]. 110 p. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
Malta DC, Santos MAS, Stopa SR, Vieira JEB, Melo EA, Reis AAC. A Cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciênc Saúde Colet. 2016 [citado em 2019 ago. 28]; 21(2):327-38. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n2/1413-8123-csc-21-02-0327.pdf
Ministério da Saúde (BR). Vigitel Brasil 2015: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2015 [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde; 2016. 160p.: il.
Poças KC, Perillo RD, Bernal RTI, Malta DC, Duarte EC. Primeira escolha para utilização de serviços de saúde pela população adulta do Distrito Federal, 2015: um inquérito de base populacional. Epidemiol Serv Saúde. 2019[citado em 2019 ago. 29];28(2):e2018124. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ress/v28n2/2237-9622-ress-28-02-e2018124.pdf
Bernal RTI, Iser BPM, Malta DC, Claro RM. Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel): mudança na metodologia de ponderação. Epidemiol Serv Saúde. 2017[citado em 2019 ago. 29];26(4):701-12. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ress/v26n4/2237-9622-ress-26-04-00701.pdf
Cesar CLG, Goldbaum M. Usos de serviços de saúde. In: Cesar CLG, Carandina L, Alves MCGP, Azevedo MB, Goldbaum M. Saúde e condição de vida em São Paulo: inquérito multicêntrico de saúde no Estado de São Paulo: ISA-SP. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP; 2005. p. 185-98.
Iser BPM, Malta DC, Duncan BB, Moura L, Vigo A, Schmidt MI. Prevalence, correlates, and description of self-reported diabetes in Brazilian capitals: results from a telephone survey. PLos ONE. 2014[citado em 2019 ago. 29];9(9):e108044. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4177870/pdf/pone.0108044.pdf
Stopa SR, Malta DC, Monteiro CN, Szwarcwald CL, Goldbaum M, Cesar CLG. Acesso e uso de serviços de saúde pela população brasileira, Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Rev Saúde Pública. 2017[citado em 2019 ago. 29];51(Suppl 1):3s. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v51s1/pt_0034-8910-rsp-S1518-87872017051000074.pdf
Malta DC, Bernal RTI, Lima MG, Araújo SSC, Silva MMA, Freitas MIF, et al. Doenças crônicas não transmissíveis e a utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Rev Saúde Pública. 2017[citado 2019 ago. 29];51(Suppl 1):4s. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003489102017000200306&script=sci_arttext&tlng=pt
Poças KC, Freitas LRS, Duarte EC. Censo de estrutura da Atenção Primária à Saúde no Brasil (2012): estimativas de coberturas potenciais. Epidemiol Serv Saúde. 2017[citado 2019 ago. 12];26(2):275-84. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ress/v26n2/2237-9622-ress-26-02-00275.pdf
Ministério da Saúde (BR). Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília; 1990. Brasília: MS; 1990[citado em 2019 ago. 29]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
Malta DC, Santos MAS, Stopa SR, Vieira JEB, Melo EA, Reis AAC. A Cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciênc Saúde Colet. 2016[citado em 2019 ago. 29];21(2):327-38. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n2/1413-8123-csc-21-02-0327.pdf
Travassos C, Martins M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços de saúde. Cad Saúde Pública. 2004[citado em 2019 ago. 29];20(Supl 2):S190-8. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v20s2/14.pdf
Vidal TB, Tesser CD, Harzheim E, Fontanive PVN. Avaliação do desempenho da Atenção Primária à Saúde em Florianópolis, Santa Catarina, 2012: estudo transversal de base populacional. Epidemiol Serv Saúde. 2018[citado em 2019 ago. 29];27(4):e2017504. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ress/v27n4/2237-9622-ress-27-04-e2017504.pdf
Barros MBA, Cesar CLG, Carandina L, Torre GD. Desigualdades sociais na prevalência de doenças crônicas no Brasil, PNAD-2003. Ciênc Saúde Colet. 2006[citado em 2019 ago. 29];11(4):911-26. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v11n4/32329.pdf
Viacava F, Bellido JG. Condições de saúde, acesso a serviços e fontes de pagamento, segundo inquéritos domiciliares. Ciênc Saúde Colet. 2016[citado em 2019 ago. 29];21(2):351-70. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v21n2/1413-8123-csc-21-02-0351.pdf
Nunes BP, Flores TR, Garcia LP, Chiavegatto Filho ADP, Thumé E, Facchini LA. Tendência temporal da falta de acesso aos serviços de saúde no Brasil, 1998-2013. Epidemiol Serv Saúde. 2016[citado em 2019 ago. 12]; 25(4):777-87. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ress/v25n4/2237-9622-ress-25-04-00777.pdf
Hone T, Rasella D, Barreto ML, Majeed A, Millett C. Association between expansion of primary healthcare and racial inequalities in mortality amenable to primary care in Brazil: a national longitudinal analysis. PLoS Med. 2017[citado em 2019 ago. 29];14(5):e1002306. Disponível em: https://journals.plos.org/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.1002306
Machado IE, Monteiro MG, Malta DC, Lana FCF. Pesquisa Nacional de Saúde 2013: relação entre uso de álcool e características sociodemográficas segundo o sexo no Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2017[citado em 2019 ago. 29];20(3):408- 22. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v20n3/1980-5497-rbepid-20-03-408.pdf
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.


































