Brief history of the principle of the separation of the powers in the paradigms of the rule of law

Authors

  • Cícero José Barbosa Nery Júnior Universidade São Judas Tadeu

DOI:

https://doi.org/10.35699/2525-8036.2020.14786

Keywords:

Separation of the Powers, Rule of the Law, Juxtaposition of the Powers

Abstract

The paradigm of the Rule of Law, with the purpose of realizing the rights provided for in the Constitution, entrusted to the Judiciary Power the honorable mission to give effect to constitutional rights. In this way, the leadership of this Power, the STF, has become one of the protagonists in the political stage of Brazil, which has raised doctrinal discussions and the public sphere about its legitimacy in acting proactively. Analyze, through historical reconstructions as to the origins of the principle of Separation of Powers and of the Democratic State of Law enshrined in the 1988 Brazilian Constitution, the risk that the juxtaposition of one of the Powers over the others represents for (re)conquered national democracy.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Cícero José Barbosa Nery Júnior, Universidade São Judas Tadeu
    Advogado. Pós-Graduando em Direito de Família pela Escola Brasileira de Direito -EBRADI, Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade São Judas Tadeu -USJT. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4979429874971879. E-mail: ciceroneryjr@gmail.com.   ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1557-0009

References

ALMEIDA, João Ferreira de (tradutor). Bíblia Sagrada: Edição Revista e Corrigida com Dicionário e Concordância. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2016.

ARISTÓTELES. Política. Tradução Pedro Constantin Tolens. São Paulo: Editora Martin Claret, 2010.

ÁUSTRIA. Constituição Federal Austríaca. 1920.

BARBOSA, Rui. Oração aos Moços. 5. ed. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1997.

BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, ativismo judicial e legitimidade democrática. Anuario Iberoamericano de Justicia Constitucional. Num. 13, Madrid, p. 17-32, 2009.

BOTTALLO, Eduardo Domingos. Teoria da Divisão dos Poderes: antecedentes históricos e principais aspectos. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, v. 102, p. 25-46, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 5 out. 1988.

Constituição Política do Imperio do Brazil. 25 mar. 1824.

Constituição dos Estados Unidos do Brasil. 10 nov. 1937.

Decreto 85-A. 23 dez. 1889.

Decreto 295. 29 mar. 1890.

Lei n. 9.868. 10 nov. 1999.

Lei n. 12.063. 27 out. 2009.

CAMPO, Gabriel Afonso. Poder moderador na obra de Constant e na Constituição de 1824: pena de morte e sua comutação e perdão entre os escravos brasileiros no século XIX. Estudios de Filosofía Práctica e Historia de las Ideas, v. 21, p. 1-19, 2019.

CARVALHO NETTO, Menelick de. Requisitos pragmáticos da interpretação jurídica sob o paradigma de Estado Democrático de Direito. Revista de Direito Comparado III. Belo Horizonte: Mandamentos, p. 473-486, 1999.

COULANGES, Numa Dinis Fustel de. A Cidade Antiga. Tradução Jean Melville. São Paulo: Editora Martin Claret, 2006.

DALLARI, Dalmo de Abreu. A Constituição na vida dos Povos: da Idade Média ao Século XXI. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

Elementos de teoria geral do Estado. 32. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. Declaração de direitos do bom povo da Virgínia. 12 jun. 1776.

Constituição dos Estados Unidos da América. Ratificado em 21 de jun. de 1788.

FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de direito constitucional. 9. ed. Salvador: Editora Jus Podivm, 2017.

FRANÇA. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. 26 de ago. de 1789.

GALUPPO, Marcelo Campos. Igualdade e diferença: Estado democrático de direito a partir do pensamento de Habermas. Belo Horizonte: Editora Mandamentos, 2002.

HOBBES, Thomas. Leviatã. Tradução Rosina D’Angina. São Paulo: Editora Martin Claret, 2014.

HOFFMAM, Fernando; CAVALHEIRO, Larissa N.; NASCIMENTO, Valéria R. do. Dworkin versus Cappelletti: Qual o modelo de juiz adequado ao Estado Democrático de Direito? Revista do Direito UNISC, Santa Cruz do Sul, n. 36, p. 80-94, 2011.

INGLATERRA. Declaração de Direitos. 16 dez. 1689.

LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 21ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.

MAGIONI, Lucas Lobato. Judicialização e Ativismo Judicial na perspectiva do Estado Democrático de Direito. Raízes Jurídicas, v. 8, n. 1, Curitiba, p. 261-324, 2016.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe: comentários de Napoleão I e Cristina da Suécia. Tradutor Fulvio Lubisco. São Paulo: Editora Jardim dos Livros, 2007.

MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat, barão de. Do espírito das leis. São Paulo: Editora Abril, 1973.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Editora Atlas, 2016.

NICÁCIO, Camila Silva; OLIVEIRA, Renata Camilo de. Os paradigmas da interpretação do Direito na modernidade. Revista do CAAP, v. 10, 2002, p. 57-80.

PORTUGAL. Constituição da República Portuguesa. 2 abr. 1976.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Tradução Ana Resende. São Paulo: Editora Martin Claret, 2013.

RUSSO, Luciana. Direito Constitucional, 9. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.

SANTOS, Márcia Walquiria Batista dos. Separação dos poderes: Evolução até a Constituição de 1988 – Considerações. Revista inf. Legisl. a. 29, n. 115, Brasília, 1992, p. 209-218.

SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. Revista Pensar, v. 2, n. 2, Fortaleza, p. 7-22, 1993.

SILVA, L. F. M. M. Mandado de Injunção 27 anos: História e Memória. Revista Jurídica da Procuradoria-Geral do Distrito Federal, v. 40, n. 1, Brasília, p. 201-218, 2015.

Published

2020-06-13

How to Cite

NERY JÚNIOR, Cícero José Barbosa. Brief history of the principle of the separation of the powers in the paradigms of the rule of law. Revista de Ciências do Estado, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, p. 1–23, 2020. DOI: 10.35699/2525-8036.2020.14786. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/e14786. Acesso em: 7 dec. 2025.