Tolerancia religiosa en la Francia del siglo XVIII
la noción de superstición en Voltaire
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2019.15111Palabras clave:
Voltaire, Tolerancia religiosa, SupersticiónResumen
Este trabajo pretende analizar la noción de superstición en la obra de Voltaire, especialmente en el paradigma del recorte de los derechos civiles y la feroz persecución de los protestantes en la Francia del siglo XVIII. Inicialmente, se presentan consideraciones sobre el contexto político y jurídico de Francia en ese siglo, identificando las normas que restringían los derechos de los protestantes en un país oficialmente católico. También se citan casos concretos de juicios marcados por la intolerancia religiosa en los que actuó Voltaire, lo que demuestra la actuación no sólo en las discusiones teóricas, sino también a nivel práctico realizada por el filósofo. A partir de ahí, llegamos a la relación entre la Ilustración y la cuestión del fanatismo y la superstición, desarrollando consideraciones sobre este concepto en Voltaire, relacionándolo siempre con el tema de la tolerancia. Sigue siendo evidente el papel que el autor, al igual que muchos de sus colegas de la Ilustración, confirió a la Razón y a la Filosofía en la lucha contra la superstición y la ilustración, favoreciendo la tolerancia religiosa y la búsqueda de los derechos de los protestantes en una Francia donde, históricamente, se rechazaba lo diferente.
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