El impeachment de Fernando Collor y el nuevo padrón de inestabilidad política en América Latina
un análisis crítico
DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-8036.2018.5128Palabras clave:
América Latina, Impeachment, Estado democrático de Derecho, Crisis políticaResumen
Se han engendrado muchas interpretaciones para intentar responder a una pregunta fundamental para la historia constitucional brasileña: ¿qué factores llevaron a la caída del presidente Fernando Collor en 1992? En un arrebato de romanticismo, muchos intelectuales sostienen que el factor clave podría encontrarse en un análisis psicológico del Presidente. Este artículo, sin embargo, defiende la hipótesis de que el caso Collor se inscribe en un contexto más amplio de inestabilidad política en América Latina, tal y como argumenta Aníbal Pérez-Liñan, y que si queremos entender las verdaderas razones que llevaron a los acontecimientos que culminaron con la dimisión de Fernando Collor, debemos entender primero este fenómeno. Yendo más allá, también argumenta que la caída de Collor tiene menos que ver con la regulación del instituto del impeachment de lo que comúnmente se piensa, entendiendo que aquí radica un problema de legitimidad democrática intrínseco a la propia idea de dicho instituto. Para ello, se procede a un análisis inicial de la relación entre el presidencialismo y la institución del impeachment, para luego analizar el nuevo patrón de inestabilidad política en América Latina y, recién entonces, entrar en el desafío de interpretar la crisis del gobierno de Collor a la luz de esta clave interpretativa ya mencionada.
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