Do mal totalitário ao ensino de arte
violência institucional promovida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2023.41805Palavras-chave:
Mal totalitário, Ensino de arte, Gênero, Resistência, BolsonaroResumo
Este artigo visa analisar três produções acadêmicas, financiadas pelo governo Bolsonaro, que visam produzir violências institucionais contra estudantes dissidentes sexuais e desobedientes de gênero, bem como cercear a liberdade de ensinar das professoras e dos professores de arte no que diz respeito a gênero, sexualidade, raça, natureza e classe social. Concluiu-se que, diante do mal totalitário, é necessário entender como a extrema direita tem articulado suas políticas educacionais, de modo a criarmos uma frente de resistência cada vez mais forte. Além disso, problematiza-se também o direito das famílias de educarem seus filhos e filhas a partir de valores e crenças que geram situações desumanas em sala de aula, no contexto da educação formal.
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