Una giornata particolare (1977)

cinema, art and humor against totalitarian language

Authors

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-5864.2022.36147

Keywords:

Totalitarianism, Una giornata particolare, Film analysis

Abstract

In this article, is proposed an analysis of the film Una giornata particolare (1977), directedby Ettore Scola, highlighting elements of its aesthetic construction related to the historical and political moment in Fascist Italy (1922-1943). By approaching this period in the diegetic plane, the film highlights May 6, 1938, when Hitler and Mussolini met in Rome, showing how totalitarian culture and its symbols penetrate the daily lives of the characters. In general, the work points to the fundamental role of art and humor as possibilities of resistance to totalitarian language. From Arendt (2012), Adorno (2003; 2019), Faye (2009), among others, concepts such as “totalitarian personality” and “totalitarianism” are discussed, seeking a dialogue between cinema, politics and society.

Author Biography

  • Keyla Andrea Santiago Oliveira, UEMS

    Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2003), Especialização em Docência Universitária pela Universidade Salgado de Oliveira (2004), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Goiás (2007) e Doutorado em Educação pela UFG (2012). Foi coordenadora pedagógica da Faculdade Sul Americana. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil, atuando principalmente na articulação dos temas arte e educação. Foi professora substituta de Arte e Educação na Faculdade de Educação da UFG nos anos de 2010 e 2011. Foi assessora pedagógica da Prograd na PUC Goiás e professora convidada das disciplinas Pensamento Científico e Pesquisa Educacional e Didática Fundamental do curso de Pedagogia da PUC Goiás. Atualmente é professora adjunta efetiva do quadro de docentes de ensino superior da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, ministrou as disciplinas Metodologia do Movimento na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Metodologia do Ensino de Artes na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Planejamento e Avaliação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Planejamento e Avaliação na Educação Infantil, Fundamentos da Educação Infantil no Curso de Pedagogia, unidade de Maracaju. Nos ano de 2017 e 2018, assumiu as disciplinas de Estágio I e II, Arte e Educação e Didática do Ensino da Arte no Curso de Artes Cênicas, unidade de Campo Grande. Atualmente continua com Didática do Ensino da Arte no Curso de Artes Cênicas e ainda assumiu Itinerários Culturais no Curso de Pedagogia da mesma Unidade.É membro do Grupo de Pesquisa APE-IPE Aliança de Pesquisa e Extensão Interdisciplinar em Percursos Criativos e Estéticas Cênicas, na linha de Pesquisa Percursos Pedagógicos e Criativos, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS; também é membro do Grupo de estudos e pesquisa: educação, infância, arte e psicanálise, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Desde 2018 atua como coordenadora adjunta do Mestrado Profissional em Educação.

References

ADORNO, Theodor W. O que significa elaborar o passado. In: Educação e Emancipação. 3. ed. Tradução de Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Paz e Terra, 2003. p. 29-50.

ADORNO, Theodor W. Estudos sobre a personalidade autoritária. Tradução de Virginia Helena Ferreira da Costa, Francisco Lopez Toledo Côrrea e Carlos Henrique Pissardo. São Paulo: Editora Unesp, 2019.

ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo: anti-semitismo, imperialismo, totalitarismo. Tradução Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento:o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 1999.

BERARDI, Franco. Asfixia: capitalismo financeiro e a insurreição da linguagem. Tradução de Humberto do Amaral. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. Tradução de Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

DELEUZE, Gilles. Imagem-Tempo: Cinema II. Tradução de Eloisa de A. Ribeiro. São Paulo: Brasiliense,2007.

FAYE, Jean-Pierre. Introdução às linguagens totalitárias. Tradução de Fábio Landa e Eva Landa. São Paulo: Perspectiva, 2009.

GEADA, Eduardo. O imperialismo e o fascismo no cinema. Lisboa: Moraes Editores. 1977.

JAMESON, Fredric. O Inconsciente político: a narrativa como ato socialmente simbólico. Tradução de Valter Lellis e Maria Elisa. Cevasco. São Paulo: Ática, 1992.

LUKÁCS, Gyorgy. Introdução a uma estética marxista: sobre a categoria da particularidade. Tradução de Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

NEGRI, Antonio. Los libros de la autonomia obrera. Tradução de Marta Malo de Molina Badelón e Raúl Sánchez Cedillo. Madrid: Ediciones Akal, 2004.

SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo: Autêntica, 2016.

TRENTO, Angelo. Fascismo Italiano. São Paulo: Ática, 1986.

UM DIA Muito Especial (Una giornatta particolare). Direção: Ettore Scola. São Paulo: Versátio Home Video. 1998 [1977]. 1 DVD (110 min.), son., color. Idioma: Português/Italiano.

XAVIER, Ismail. Melodrama ou a sedução da moral negociada. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 8-9, 1998.

Published

2022-04-28

Issue

Section

Articles - Thematic section

How to Cite

Una giornata particolare (1977): cinema, art and humor against totalitarian language. PÓS: Journal of the Arts Postgraduation Program at EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 12, n. 24, p. 124–141, 2022. DOI: 10.35699/2237-5864.2022.36147. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/36147. Acesso em: 24 dec. 2024.

Similar Articles

1-10 of 38

You may also start an advanced similarity search for this article.