Por una (Est)Ética de la monstruosidad Queer
un análisis indisciplinado de la película “Todo el mundo habla de Jamie”
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2023.41679Palabras clave:
Cine, Arte Queer, Teoría Queer, (Est)Ética de existênciaResumen
En el presente ensayo, tomando como locus de análisis la película “Todo el mundo habla de Jamie” e inspirándonos en los autores del Postestructuralismo, la teoría Queer y el Transfeminismo, nos proponemos pensar y problematizar el lugar de las normatividades en la experiencia escolar y vida de las personas que viven la condición de disidencia sexual y/o de género. Aquí la imagen fílmica es entendida como un artefacto cultural, es decir, como una construcción sociohistórica cuya inteligibilidad no sólo produce significados sino que quiere imponer modelos. En nuestro tejido, el personaje principal Jamie y sus vivencias dentro y fuera de la escuela emergen como un índice de contestación y resistencia frente a las normatividades. Creemos que la existencia y el arte Queer materializados en el personaje principal de la trama atestiguan una micropolítica de (re)existencia que, a pesar de toda la parafernalia normativa, se erige como una (Est)Ética de existencia Queer radical frente a los regímenes de verdades fundamentada en la heterosexualidad obligatoria y el binarismo de género.
Citas
ADAD, Shara Jane Holanda Costa; NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do; MARTINS, Lucivando Ribeiro. Aprendizagem na educação e as diferenças – resistência ao heteroterrorismo cultural: que só os beijos te tapem a boca. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, Vargem Grande Paulista, v. 9, n. 8, p. 1-24, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5928 Acesso em: 13 fev. 2022.
ANZALDUA, Gloria. Como domar uma língua selvagem. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Difusão da língua portuguesa, Niterói, n. 39, p. 297-309, 2009. Disponível em: https://www.yumpu.com/pt/document/view/12544587/como-domar-uma-lingua-selvagem-gloria-anzaldua-uff Acesso em: 13 fev. 2022.
BALESTRIN, Patrícia Abel. Gênero e sexualidade no cinema: questões para a educação. In: XAVIER FILHA, Constantina (org.). Educação para a sexualidade, equidade de gênero e para a diversidade sexual. Campo Grande: UFMS, 2009.
BENTO, Berenice. Apresentação. In: LEITE JR, Jorge. Nossos corpos também mudam: A invenção das categorias “travesti” e “transexual” no discurso científico. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2011. p. 15-23.
BERGALA, Alain. A hipótese-cinema. Rio de Janeiro: Booklink; CINEAD-LISE-FE/UFRJ, 2008.
BIEHL, João. Antropologia do devir: psicofármacos – abandono social – desejo. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 51, n. 2, p. 413-449, 2008. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27285 Acesso em: 13 fev. 2022.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: Quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CAETANO, Marcio et al. “A ferro e fogo”: questionamentos à linguagem e aos corpos educados. In: Lorena Lima de Moraes; Larissa de Pinho Cavalcanti. (Orgs). Deslocamentos e Permanências: trabalho, educação e interseccionalidades. Campinas/SP: Pontes Editores, 2022. p. 223-241.
CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU. Vera Maria. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 13-37.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: o poder da autodefinição. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 271-310.
CORNEJO, Giancarlo. Por uma pedagogia Queer da amizade. Áskesis, São Carlos, v.4, n.1, 2015. p. 130-142. Disponível em: http://www.revistaaskesis.ufscar.br/index.php/askesis/article/view/47 Acesso em: 28 out. 2022.
HALBERSTAM, Jack. A arte Queer do fracasso. Recife: Cepe, 2020.
LANZ, Letícia. O corpo da roupa: a pessoa transgênera entre a conformidade e a transgressão das normas de gênero. Uma introdução aos estudos transgêneros. 2. ed. Curitiba: Movimento Transgente, 2017.
LEITE JR, Jorge. Nossos corpos também mudam: a invenção das categorias “travesti” e “transexual” no discurso científico. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2011.
LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria Queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021.
NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Transfeminismo. São Paulo: Editora Jandaíra, 2021a.
NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Monstra-Florescer: feminilizando práticas educativas. In: ADAD, Shara Jane Holanda; LIMA, Joana D’Arc de Sousa; BRITO, Antônia Edna. (org.). Práticas educativas: múltiplas experiências em educação. Fortaleza, CE: EdUECE, 2021b. p. 286-306.
OLIVEIRA, Esmael Alves de; DUQUE, Tiago. Algumas reflexões indisciplinadas sobre “Diversidade”, Diferença e “Inclusão”. In: ALMEIDA, Denise Mesquita de Melo; ZANON, Regina Basso; FEITOSA, Lígia Cavalcante; ANACHE, Alexandra Ayache (org.). Psicologia, Educação e Trabalho: inclusão em diferentes contextos. Curitiba: CRV, 2021. v. 1. p. 109-118.
OLIVEIRA, Esmael Alves de; MARTINS, Catia Paranhos; NASCIMENTO, Letícia Carolina do. “Laerte-se” e Tomboy: convites às experimentações de si. Revista Ambivalências, v. 7, n. 13, p. 109-126, 2019. Disponível em: https://seer.ufs.br/index.php/Ambivalencias/article/view/11289 Acesso em: 13 fev. 2022.
PRECIADO, Paul B. Quem defende a criança queer? In: PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: Crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020a. p. 69-73.
PRECIADO, Paul. Eu sou o monstro que vos fala. Tradução Sara York. Revista Palavra Solta, 2020b. Disponível em: https://www.revistaapalavrasolta.com/post/eu-sou-o-monstro-que-vos-fala Acesso em: 13 fev. 2022.
PRECIADO, Paul B. Carta de um homem trans ao antigo regime sexual. In: PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: Crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020c. p. 312-317.
PRECIADO, Paul B. Um apartamento em Urano: Crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020d.
PRECIADO, Paul. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11-20, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/yvLQcj4mxkL9kr9RMhxHdwk/ Acesso em: 13 fev. 2022.
ROSEIRO, Steferson Zanoni; RODRIGUES, Alexsandro; CAETANO, Marcio. “Era uma vez nenhuma” ou os descabidos contos de fadas de uma professora sem modos e uma criança desbocada. REBEH – Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, Cuiabá, v. 4, n. 13, p. 33-55, 2021. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rebeh/article/view/11327 Acesso em: 13 fev. 2022.
VERGUEIRO, Viviane. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. Orientador: Djalma Thürler. 2015. 244f. Dissertação (Mestrado em Cultura e Sociedade) – Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015.
XAVIER FILHA, Constantina. Luz, câmera, ação… Problematizando sexualidades, gênero e infâncias no cinema: desejo de ‘desver’ o mundo. In: XAVIER FILHA, Constantina (org.). Sexualidades, gênero e infâncias no cinema. Campo Grande: UFMS, 2014. p. 9-14.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Esmael Alves de Oliveira, Sra. Letícia Nascimento
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo bajo la Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista;
- Los autores pueden celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
- Es responsabilidad de los autores obtener permiso escrito para utilizar en sus artículos materiales protegidos por la ley de derechos de autor. La Revista PÓS no se hace responsable de las violaciones de los derechos de autor de sus colaboradores.