A “teoria da complexidade” de Edgar Morin e suas implicações às políticas educacionais do Estado brasileiro para a educação do campo
Resumo
O artigo analisa a teoria da complexidade de Edgar Morin e suas implicações nas políticas educacionais brasileiras, com enfoque específico na educação camponesa. A análise foi realizada a partir de um estudo bibliográfico sobre as obras do autor, os livros “Sete Saberes necessários à educação do futuro” e “A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento” baseando-se nos fundamentos teóricos de Souza (2014), Giolo (2004), Leher (2003;), entre outros. Os resultados apontaram que o paradigma do “pensamento complexo” converge aos objetivos do imperialismo capitalista em “adequar a educação brasileira às novas tecnologias e demandas do mercado”, demandas que perpassam pela educação. Ressalta-se, ainda, um retorno ao antigo idealismo filosófico, revestido de pensamento novo e moderno, revelando-se como uma posição reacionária diante das contradições entre este próprio pensamento idealista e as ações empreendidas pelo autor no seio das políticas educacionais pleiteadas pelo capital monopolista.
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